Talatona - Um Memorando de Entendimento para o reforço das relações de cooperação científica e educacional, entre as Universidades Agostinho Neto (UAN) e Renmin da China (RUC) foi assinado, terça-feira, em Luanda.
O acordo, assinado pelo reitor da UAN, Pedro Magalhães, e pelo presidente do Conselho da RUC, Zhang Donggang, tem uma duração inicial de cinco anos renováveis e prevê a capacitação de professores angolanos na área científica e no ensino da língua mandarim, com apoio financeiro da universidade chinesa.
Durante a cerimónia, a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Paula Regina Simões de Oliveira, destacou a importância da cooperação e a necessidade de se criar mais dois Institutos Confúcio no país.
Ressaltou que o memorando possibilitará que mais cidadãos aprendam a língua chinesa e se integrem nas universidades chinesas, especialmente em áreas ligadas ao desenvolvimento sustentável.
A ministra sublinhou ainda a relevância das universidades chinesas no avanço da inteligência artificial, segundo ela, uma área essencial para o desenvolvimento do país e incentivou a colaboração entre especialistas angolanos e chineses para fomentar as oportunidades académicas.
Por sua vez, Zhang Donggang, defendeu uma cooperação pragmática, com resultados concretos e criação de relatórios de desenvolvimento, baseados nos recursos naturais de Angola.
Também realçou a importância da troca de conhecimento entre as duas instituições, especialmente em áreas como agricultura e ciências, com o objectivo de impulsionar o progresso sustentável.
Após a assinatura do memorando, a delegação chinesa, acompanhada pela ministra, realizou uma visita guiada aos laboratórios de Química da Faculdade de Ciências Naturais (FCN) ao edifício destinado aos estudantes e ao Instituto Confúcio da UAN.
A UAN é composta por sete faculdades, dois institutos e uma escola. De realçar que os laços de cooperação entre Angola e a China, datam de 1983.GIZ/MAG