Lubango – Pelo menos 80 mil dólares norte-americanos serão disponibilizados, este ano, pela União Europeia (UE), para apoiar um projecto denominado “Stream”, da alçada do Instituto Politécnico da Huíla (IPH), afecto à Universidade Mandume Ya Ndemufayo (UMN).
Sob coordenação da Universidade do Porto, em parceria com Agostinho Neto (UAN), bem como de Moçambique e Turquia, o “stream” está voltado a construção de uma plataforma digital, em realidade virtual, com conteúdos na formação na área de segurança e saúde ocupacional e terá a duração de três anos.
Em declarações hoje, segunda-feira, à ANGOP, no Lubango, a coordenadora do departamento de Geologias e Minas do ISPH, Nelsa Silva, sem revelar a data do início do projecto, afirmou que vai beneficiar estudantes do curso de geologia e minas.
O projecto, conforme a fonte, tem foco na formação técnica e profissional nos países do terceiro mundo, para alertar à sociedade sobre a segurança e saúde ocupacional como uma área multidisciplinar à saúde e à qualidade de vida dos trabalhadores.
Considerou ainda que a segurança e a saúde ocupacional também protegem todo o público em geral que possa ser afectado pelo ambiente ocupacional, o que levou a instituição a desenvolver estudos, cujos resultados serão transmitidos em formação técnico-profissional.
A intenção é abranger além de estudantes do curso de geologia e minas, os próprios docentes, para que estejam sincronizados na matéria, pois “Angola está a aprender” com este conceito de segurança e saúde ocupacional.
O Instituto Politécnico da Huíla tem matriculado para o ano académico dói mil 150 estudantes em nove cursos, nomeadamente Ciências Geológicas, Construção Civil, Ciências da Computação, Engenharia Informática, Mecânica, Minas e Zootecnia e comporta 23 salas de aula. JT/MS