Luena - Mais de dois mil quadros do sector da Educação, na província do Moxico, já beneficiam dos subsídios de isolamento, incentivos implementados pelo Executivo com o intuito de aliviar as dificuldades dos profissionais que trabalham em zonas recônditas.
Segundo a chefe de departamento de Planeamento, Estatística e Recursos Humanos da Educação, Arlete Caiombo Vieira, trata-se de mil e 36 professores e 974 funcionários administrativos, destacados nos municípios do tipo C e D, nomeadamente, Bundas, Cameia, Camanongue, Léua, Luacano e Luchazes.
Em declarações, esta terça-feira à ANGOP, disse que todas as escolas do ensino primário, situadas nestes municípios, já estão a beneficiar dos subsídios, faltando apenas as escolas do ensino secundário.
Arlete Vieira apelou aos professores destacados nestes municípios que ainda não foram contemplados para manterem a calma, uma vez que “tudo está a ser tratado e a qualquer momento terão os subsídios nas contas, com o devido retroactivo”, disse.
Subsídios de isolamento
Os funcionários abrangidos pelo diploma que aprova o subsídio de isolamento têm direito a incentivos pecuniários, profissionais e sociais, nomeadamente subsídios de isolamento, instalação e de renda de casa, destinados a recompensar os funcionários e agentes administrativos que prestam serviços em localidades de difícil acesso e consideradas isoladas.
Com estes incentivos financeiros, o Executivo espera dos funcionários públicos maior organização e prestação de serviço de qualidade ao público nas comunidades longínquas e de difícil acesso.
Actualmente o Gabinete Provincial da Educação na província do Moxico controla sete mil 277 professores distribuídos em três subsistemas de ensino nos nove municípios que compõem esta parcela do país. MT/TC/YD