Luanda - As instituições públicas de ensino não universitário iniciam esta quarta-feira, em todo o país, uma greve nacional interpolada até 23 de Janeiro de 2023.
De acordo com o Sindicato Nacional de Professores (Sinprof), a paralisação será feita em três fases, sendo a primeira de 23 a 30 de Novembro de 2022, a segunda de 6 a 16 de Dezembro do mesmo ano e a última de 3 a 31 de Janeiro de 2023.
Segundo o presidente do Sinprof, Guilherme Silva, em causa está o não cumprimento, pelo Executivo angolano, de alguns pontos constantes do caderno reinvindicativo.
Conforme a fonte, destaca-se entre os pontos avançados a regulamentação da monodocência na 5a e 6a classes, à luz da alínea b, número 3 do artigo 27o da Lei 32/20 de 12 Agosto, Lei que Altera a Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino.
O sindicato exige ainda a distribuição, de forma generalizada e equitativa, da merenda escolar, o enquadramento dos professores que se encontram na carreira de técnicos médios para carreiras compatíveis às actuais habilidades académicas, além da promoção dos agentes saídos, sem serem promovidos, à luz do memorando de entendimento assinado no dia 24 de Abril de 2021, entre o Sinprof e o Ministério da Educação (MED).
Outro ponto é a aprovação de um regime de subsídio que possa atrair e motivar o professor capacitado e qualificado para se fixar nas zonas rurais e no ensino primário.
A última greve no sector realizou-se em 2021.