São Vicente (Da enviada especial) - A aprendizagem personalizada e adaptativa, a análise de dados, bem como a aprendizagem colaborativa e a interacção social são algumas das vantagens do uso da inteligência artificial (ia) no ensino superior.
Segundo o reitor da Universidade Agostinho Neto, Pedro Magalhães, a inteligência artificial tem como potencial remodelar as metodologias de ensino e aprendizagem, incentivar o envolvimento dos estudantes e melhorar os resultados educativos globais.
Inteligência artificial é a força disruptiva emergente com potencial de transformar diversas indústrias, incluindo o ensino.
O reitor intervinha na mesa redonda “Inteligência artificial e desafios para o ensino superior na lusofonia”, inserido no I Congresso Internacional sobre “Ciência, Inovação e Desenvolvimento da Lusofonia”, que se realiza desde quarta-feira, na cidade de Mindelo, ilha de São Vicente (Cabo Verde).
Pedro Magalhães referiu que apesar das múltiplas vantagens, os países da lusofonia devem vencer, como desafios, a falta de capacidade infra-estrutural e tecnológica, bem como de recursos humanos insuficientes e sem competência técnicas específicas, formação adequada dos docentes, o acesso e familiaridade com as novas tecnologias.
A mesa redonda contou, igualmente, com intervenções de oradores de Portugal e Cabo Verde.
O congresso é promovido pela Universidade Lusófona de Cabo Verde.PA/VM