Ndalatando - O Programa Provincial de Alfabetização no Cuanza Norte perspectiva trabalhar com gestores escolares e professores sobre metodologias de ensino de alfabetização para facilitar a inclusão de turmas de educação de adultos e aceleração escolar em mais escolas, informou a coordenadora, Brígida Mucuambi
Esta medida, informou, visa atender a demanda e dar resposta ao reduzido número de alfabetizadores na provincia.
Outra estratégia, de acordo com a coordenadora, será a identificação de pontos para a implementação do programa de alfabetização, sobretudo, em igrejas, unidades militarese e mercados informais.
Brígida Mucuambi informou que a província conta actualmente com 30 alfabetizadores para atender mais de 2 mil alunos matriculados, neste subsistema de ensino, no presente ano lectivo.
Esclareceu que estas estratégias visam assegurar a continuidade do projecto em todas as regiões da província e garantir a luta contra o analfabetismo.
A responsável disse que as metas de combate contra o analfabetismo no Cuanza Norte vêem registando uma queda em cadeia nos últimos três anos.
No ano lectivo/2019, a província contava com 319 alfabetizadores para um universo de 5.462 alunos, mas no ano seguinte baixou para 160 técnicos e 2.468 discentes.
Disse que as estatísticas do sector continuaram a registar baixas, no ano lectivo 2021/2022 foram cadastrados 110 alfabetizadores para 2.408 alunos e agravou-se actualmente, por falta de pagamento de subsídios aos alfabetizadores.
O Programa de Alfabetização e Educação de Adultos foi lançado a 22 de Setembro de 1976 pelo primeiro Presidente da República, António Agostinho Neto, na visita à fábrica Textang II, em Luanda, visando a escolarização de mais de 80 porcento de iletrados, de uma população estimada de 12 milhões de cidadãos.