Benguela – A Organização da Mulher Angolana (OMA), em Benguela, abriu, esta sexta-feira, um preparatório gratuito para apoiar os candidatos no acesso ao ensino superior para o ano lectivo 2024/25.
Em causa está um programa, em parceria com o Movimento Nacional dos Jovens Universitários de Angola, que visa preparar a custo zero a comunidade estudantil da província para os exames de acesso ao ensino superior nos cursos de Língua Portuguesa, Matemática, Inglês, Geografia, História e Ensino Primário.
Falando na abertura do preparatório para os interessados, a secretária provincial da OMA em Benguela, Maria da Graça, garante a prontidão dos professores que vão capacitar os estudantes, tendo em vista os testes de admissão no ensino superior.
No entanto, avança como objectivo do projecto, iniciado em Luanda, potencializar os candidatos ao ensino superior com conhecimentos específicos de cada curso, ajudando-lhes a interpretar os conteúdos-chave.
Para a responsável, a inserção dos jovens no sistema educativo permiti-los-á contribuir para o desenvolvimento sustentável do país.
"O preparatório abre portas para um futuro brilhante para os alunos que já percorreram um incrível aprendizado, mostrando esforço, dedicação e persistência", assinalou, justificando o apoio da OMA para que os jovens possam seguir a sua formação.
Maria da Graça destaca os resultados satisfatórios do projecto, que teve o seu início, no ano passado, em Luanda, porém, já presente em todas as províncias, entre elas a de Benguela.
Oportunidade
Aos jovens que pretendem ingressar no ensino superior, exortou para aproveitarem a oportunidade que se lhes é dada, pois a universidade é centro de produção de conhecimento e formação do homem para os desafios da sociedade.
"É um espaço privilegiado para os jovens reflectirem, analisarem e contribuírem com soluções em assuntos e problemas que afectam a sociedade", disse.
Por outro lado, pede aos candidatos que explorem o momento, expondo as dúvidas e interagindo com os professores.
"O futuro do país depende também do empenho nos estudos", referiu. E acrescenta não ser em vão o tempo dedicado ao estudo. Pelo contrário, é um investimento valioso e os frutos desta dedicação serão colhidos no tempo certo.
Por outro lado, a secretária da OMA também destacou o contribuído da organização na erradicação do analfabetismo, através da brigada Deolinda Rodrigues e da mobilização das mulheres para aderirem às aulas.
A professora de história, Yolanda Mateus, abraçou o projecto e está ávida de preparar os alunos, de maneira que venham a ter resultados positivos nos exames de acesso às instituições de ensino superior.
Sonho do ensino superior
Depois de falhar algumas tentativas de ingressar na universidade, a jovem Marília Óscar mostra-se, agora, mais óptima em conseguir uma vaga no curso de medicina.
Ela agradece e incentiva a OMA a realizar mais iniciativas como esta, para ajudar os outros jovens que todos os anos encontram dificuldades para entrar no ensino superior. JH/CRB
