Talatona – O Executivo angolano aposta numa educação inclusiva, para proporcionar um desenvolvimento integral e harmonioso dos alunos, de acordo com as características pessoais e necessidades, afirmou esta segunda-feira, em Luanda, a ministra da Educação, Luísa Grilo.
A governante falava na abertura da III fase de formação de formadores de agentes em Atendimento Educativo Especializado (AEE), no âmbito da cooperação entre os governos de Angola e do Brasil.
Segundo a ministra, a Política Nacional da Educação Especial está orientada para a inclusão escolar e contém um conjunto de directrizes e estratégias de acção que asseguram o direito à educação de todas as crianças e jovens com deficiência.
Acrescentou que a mesma promove a transversalidade da modalidade de educação especial a todos os subsistemas de ensino e assegura o direito de acesso, permanência e participação escolar às pessoas com deficiências.
A ministra destacou as vantagens da III fase da formação de formadores de agentes educativos em Atendimento Educativo Especializado, na aplicação de uma nova perspectiva educativa na sala de aula, que visa beneficiar todos os alunos.
Para si, a escola inclusiva obriga uma diferença curricular, pedagógica e flexibilização de estratégias diferenciadas, para proporcionar o desenvolvimento integral e harmonioso dos alunos.
Na ocasião, o embaixador do Brasil em Angola, Rafael de Melo Vidal, disse que o projecto começou em 2010 e envolve três etapas na área da educação especial em Angola.
Rafael Vidal explicou que o projecto visa também munir escolas com materiais adequados às necessidades especiais, como livros em Braille e outros materiais.
O embaixador destacou o facto de Angola apostar no fortalecimento da educação especial e consciência colectiva.
O projecto Escola de Todos fase III, que vai formar pelo menos 300 professores, visa contribuir para o desenvolvimento do sistema educativo inclusivo angolano, através da formação de professores multiplicadores. VS/MAG/OHA