Luanda - A ministra do Ensino Superior, Ciência,Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança, destacou, esta sexta-feira, os avanços alcançados pelo sector, nos últimos 21 anos, apesar de a taxa de escolarização não ser satisfatória.
Segundo a governante, que falava na cerimónia de abertura do segundo Fórum Nacional de Estudantes Universitários de Angola, a actual taxa de escolarização e do ensino superior é baixa.
"O nosso trabalho é conseguir elevar a taxa, aproximadamente, do marco que estabelece a União Africana na sua Agenda 2063, para, nessa altura, conseguir atingir a taxa de escolarização bruta de 50 por cento", manifestou a ministra.
Todavia, destacou que a conquista da paz, em 2002, permitiu a construção de mais infra-estruturas universitárias e o aumento significativo de instituições públicas e privadas de ensino superior, em todo o país.
Seis anos depois, disse, as instituições de ensino superior em Angola passaram de cinco para 13, os professores de 988 para três mil 128 e os estudantes de 12 mil 566 para 87 mil 196.
Dados oficiais indicam que, até ao ano de 2011, havia em todo o país 38 instituições de ensino superior e foram registados pelo menos 140 mil estudantes.
Apesar do crescimento registado até agora, prosseguiu, o Executivo angolano continua apostado na massificação do ensino superior no país.
Por sua vez, o presidente do Conselho do Movimento Nacional de Jovens Universitários de Angola (MNJUA), José Sequeira, disse que a organização está atenta às dinâmicas sociais e políticas em curso no país, considerando oportuno reforçar o posicionamento do movimento, no âmbito da parceria estratégica com o Estado angolano, no seio da comunidade estudantil.
Sob o lema “Pensar Angola, juventude Universitária uma base sólida para o desenvolvimento sustentável”, o evento contou com estudantes das 18 províncias do país. LIN/ART