Mavinga - A distribuição regular da merenda escolar aos alunos do ensino primário está a permitir a presença, nas salas de aula, de seis mil 142 alunos matriculados no Ano Lectivo 2024/204, no município de Mavinga, província do Cuando.
A merenda escolar, implementada por administrações municipais através do Programa de Combate à Pobreza é baseada em sumos e bolachas, distribuídas aos alunos afectos a nove escolas do ensino primário.
A informação foi avançada hoje, quarta-feira, à ANGOP, pelo director municipal da Educação de Mavinga, Quimba João, afirmando que a presença dos alunos é notória nas salas de aula, facto que satisfaz as entidades locais, no que diz respeito ao alcance positivo do aproveitamento escolar.
No geral, precisou o gestor, foram matriculados, no ano lectivo 2024/2025, 10 mil 225 alunos, dos quais cinco mil 373 são do género feminino, acolhidos em 14 escolas agrupadas, com destaque para um Liceu do II ciclo, onde são ministrados cursos de ciências Físicas/Biológicas e Económicas/Jurídicas.
Em relação ao corpo docente, fez saber que em Mavinga são controlados 275 professores, destes 12 licenciados, seis técnicos, 241 técnicos médios e 56 técnicos de base.
Estes professores estão distribuídos no ensino pré-escolar (iniciação), ensino primário regular (1ª a 6ª classe), ensino primário de adultos módulos 1, 2 e 3), I ciclo do ensino secundário e no II ciclo do ensino secundário.
São necessários, para tirar as duas mil 231 crianças fora do sistema de ensino, 100 novos professores e 62 novas salas de aula, contra as actuais 122 salas, consideradas insuficientes.
"Só o município de Mavinga tem mais de 20 zonas sem a cobertura de rede escolar. Se houvesse o aumento de professores, estaríamos a resolver parte do problema", reiterou o director municipal da Educação.
Defendeu, por outro lado, tendo em atenção a Divisão Político-Administrativa, a existência, nos próximos anos lectivos, de núcleos do Instituto Superior Politécnico Privado de Menongue (ISPPM) ou da Universidade Cuito Cuanavale (UCC), uma vez que muitos com ensino médio concluído pretendem dar sequência.
Olhando para o processo de construção e reconstrução do Cuando, de curto, médio e longo prazo, Quimba João espera que venham a ser ministrados cursos técnico-profissionais, para permitir maior empregabilidade dos jovens.ALK/FF/PLB