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Mais de cem mil estudantes beneficiam de bolsas internas

     Educação              
  • Luanda • Segunda, 07 Outubro de 2024 | 12h33
Director do INAGBE, Milton Chivela
Director do INAGBE, Milton Chivela
Domingos Cardoso - ANGOP

Luanda – Cento e quatro mil e cento e sessenta e nove estudantes beneficiaram de bolsas de estudo internas, desde 2008 até ao ano 2022, informou o director-geral do Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE), Milton da Silva Chivela.

Em entrevista à ANGOP, o director revelou que foram atribuídas também, neste período, dez mil e sessenta e cinco bolsas  de estudo externas.

"Ao apoiar os estudantes, o INAGBE não apenas transforma vidas individuais, mas também contribui para o desenvolvimento social e económico do país, formando cidadãos mais qualificados e aptos para os desafios do mercado de trabalho”, disse.

Segundo Milton Chivela, a atribuição de bolsas de estudo tem um grande impacto na educação da juventude, porquanto ajudam a diminuir as desigualdades sociais, permitindo que estudantes de baixa renda tenham acesso a instituições de ensino de qualidade.

Por outro lado, informou que estão activas, actualmente, 32.700 bolsas de estudo internas, distribuídas pelas várias universidades das 18 províncias, assim como mais de 1.200 externas.

Realçou que Luanda e Huambo são as províncias que mais bolseiros possuem.

Explicou que a actuação do INAGBE, além da concessão de bolsas, incide no acompanhamento do desempenho académico dos estudantes, assegurando que recebam todo o apoio necessário para o sucesso da jornada estudantil.

Revelou que o Instituto continua a buscar parcerias e recursos que possibilitem a ampliação do número de bolsas, assim como a melhoria contínua da qualidade do suporte oferecido aos estudantes.

Deste modo, referiu, tem promovido seminários que visam a formação complementar dos estudantes, abordando temas relacionados com o desenvolvimento pessoal, habilidades profissionais e cidadania.

Bolseiros externos

Em relação às bolsas externas, Milton Chivela esclareceu que não há um período fixo para as candidaturas, tendo em conta que dependem da oferta formativa de outros países.

"Já tivemos candidaturas para o ano académico 2024-2025 para países como Hungria, Sérvia, Portugal, Brasil e China. No entanto, as próximas candidaturas externas serão para o ano académico 2025-2026”, explicou.

Quanto aos critérios de idade para bolsas externas, Milton da Silva Chivela explicou que permanecem inalterados, com um limite de 22 anos para candidatos à licenciatura e entre 35 e 45 anos para mestrado e doutoramento, respectivamente, sendo que os docentes ou investigadores científicos estão isentos deste requisito, desde que comprovem o vínculo institucional.

Conforme Milton Chivela, a maior parte dos bolseiros no exterior do país está na Europa, a fazer mestrado e doutoramento nas especialidades de Saúde.

A meta, destacou, é que no final o país tenha mais profissionais altamente qualificados que possam auxiliar na melhoria dos serviços de saúde da população. JAM/OHA





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