Lubango – Setenta mil e 200 alunos serão inseridos no sistema normal de ensino, no ano lectivo 2023/2024, com a entrada em funcionamento de 650 novas salas de aula, erguidas pelo Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), em todo país.
Trata-se de escolas de sete e 12 salas de aula erguidas em todas as administrações locais, devidamente apetrechadas, segundo deu a conhecer, no Lubango, a ministra da educação, Luísa Grilo.
De acordo com titular da pasta que esteve este fim-de-semana a prestigiar o lançamento do cartão “GiraMais” do sector dos transportes, afirmou que o número de salas de aula é ainda exíguo, dada a quantidade de crianças que estudam ao ar livre e as que se encontram fora do sistema normal de ensino.
Fez saber que para colmatar a demanda o país precisa de, pelo menos, três mil escolas e mais 20 mil professores no país em vários subsistemas de ensino.
“Só a quota do concurso público deste ano é de apenas 11 mil 787 novos professores e o número não vai cobrir as necessidades que se verificam em todas as escolas do país, porque alguns foram para a reforma e outros faleceram”, afirmou.
Segundo a ministra as províncias da Huíla, Benguela e Luanda são as que mais apresentam maior número de vagas com 1.649, mil 885 e mil 414 agentes ao concurso público.
Ao todo, para candidatos do 1º Grau as vagas são de dez mil 200, ao passo que para o 6º Grau, correspondem a mil 587 e o concurso é somente para que candidatos que concluíram o ensino médio no magistério o ISCED, isto é, de candidatos formados em matéria de educação.
Em relação aos estudantes do PUNIV, alertou que não terão acesso a admissão na educação, por não serem professores, mas sim técnicos para outras áreas do saber a nível das secretarias das administrações municipais ou mesmo na educação, mas não para leccionarem por falta de agregação pedagógica exigível ao processo docente educativo. JT/MS