Luanda - A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria Bragança, afirmou, esta segunda-feira, que a maioria das reivindicações dos professores foram completamente sanadas e as restantes estão a cargo do Executivo.
Em declarações à imprensa, a governante explicou que dos quatros "pontos fracturantes", o salário e o seguro de saúde continuam a serem factores ainda sem resolução.
"Todas as reivindicações fazem parte da pauta do próprio Governo. Umas foram sanadas completamente e outras estão em processo de implementação, mas subsistem esse dois factores que levou o sindicato a retomar a greve no passado dia 27 de Fevereiro", referiu.
Por outro lado, reconheceu a legitimidade dos professores de exercerem o seu direito a greve, apelando, no entanto, aos docentes a cooperarem para não deixarem danos aos estudantes.
O Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Angola (SINPES) decretou, em 27 de Fevereiro, uma greve geral por tempo indeterminado pelo facto de o Governo não dar resposta a dois dos cinco pontos do caderno reivindicativo, nomeadamente, os "salários condignos" e seguros de saúde.
De acordo com Eduardo Peres Alberto, secretário-geral do Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Angola (SINPES), o sindicato não teve outra opção se não avançar com a greve depois do silêncio do Governo. VIC