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Índice de reprovações no acesso ao ensino superior carece de estudo

     Educação              
  • Huíla • Segunda, 14 Outubro de 2024 | 13h31
Helder Bahu, presidente do ISCED-Huíla
Helder Bahu, presidente do ISCED-Huíla
Teresa Capita

Lubango - O presidente do Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED) da Huíla, Helder Bahu, orientou, esta segunda-feira, o Centro de Desenvolvimento da Educação (CIDE) a fazer uma investigação para identificar as causas do fraco desempenho nos exames de acesso ao esnino superior.

O estudo vai ser desenvolvido em parceria com o Departamento de Ciências Sociais e Educação, ambos afectos à instituição, e projecta, também, criar um ranking das escolas com a melhor e pior  performance.

Falando na abertura do ano académico 2023/2024, adiantou  que a medida se  deve ao índice elevado de reprovações nos exames de acesso. Nos nos últimos quatro anos, assiste-se a um declínio significativo de candidatos ao ISCED-Huíla.

Fazendo um resumo comparativo, detalhou  que  no ano lectivo 2023-2024 se inscreveram dois mil 826 estudantes, para um universo de mil 155 vagas e só 592 conseguiram o lugar, o que corresponde a 51,2%, enquanto no presente, candidataram-se dois mil  832, para mil e dez vagas e apenas 536 conseguiram, o que corresponde a 53%.

Pelas estatísticas, disse o presidente, há probabilidade de o regime pós-laboral não  abrir, já que o índice de aproveitamento foi baixo, nomeadamente nos cursos de Educação de Infância, com quatro aprovados,  da Língua Francesa, com dois, da Língua Inglesa, com cinco, Biologia com oito, Física, Química e Matemática, com três aprovados cada,  e História, com nove.

Por outro lado, salientou que a  tendência de procura recai para as licenciaturas em Língua Portuguesa, Ensino Primário, da Biologia e da História, ao mesmo tempo é notória uma diminuição acentuada nas áreas de  Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.  

Para o académico, é neste sentido que se solicita aos investigadores um diagnóstico “profundo” aos estudantes de modo a aferir o seu nível de competências, para a definição de conteúdos necessários à correcção de prováveis debilidades.

“Uma instituição da dimensão do ISCED-HUÍLA não deve assistir impavidamente e de forma desinteressada aos processos que podem ser modificados e concorrer para o bem (...)" do país, afirmou.

O ISCED-Huíla descende do pólo de licenciaturas da Universidade Agostinho Neto (UAN) no Lubango, criado pelo decreto nº 95/80, do Conselho de Ministros, em 30 de Agosto de 1980, sendo a mais antiga experiência do tipo.

Em 2008 o ISCED-Lubango é afectado com a reforma do Ensino Superior promovida pelo governo de Angola. Foi um procedimento que propunha a descentralização dos pólos da UAN, de maneira que pudessem constituir novos institutos de ensino superior autónomos.

Hoje conta com cinco mil estudantes do 1º ao 4º ano,  distribuídos em 13 cursos de graduação, com realce para integração da graduação em Educação em Ensino da Infância e em Ensino Primário, cujas aulas são ministradas por cem professores e os trabalhos administrativos assegurados por 78 funcionários técnicos. BP/MS





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