Talatona- Cento e quarenta e um mil jovens concluíram o curso de formação técnico-profissional em todo país, em mais de 300 especialidades, durante o corrente ano ,2024.
O Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP), que promoveu os cursos tem como objetivo, formar mais de 400 mil jovens até 2027 e alcançar 129 mil estágios profissionais.
O director-geral do INEFOP, Manuel Mbangui, que falava à imprensa, durante a realização do Plano Operacional das actividades do órgão, disse que até o momento, já foram realizados sete mil e 200 estágios em todo o país, sendo dois mil e 100 financiados pelo INEFOP.
“Foram formados mais de cinco mil e 605 jovens, entre Agosto e Dezembro de 2024, o que contribui para a criação de oportunidades no mercado de trabalho”,referiu.
O acto serviu para entregar kits de trabalho aos duzentos e oitenta jovens recém-formados, em apoio as 18 cooperativas, criadas nas áreas de jardinagem, manutenção de vias, limpeza de sarjetas, gestão de resíduos sólidos e prestação de serviços, construção civil, onde integram 10 a 20 profissionais.
A acção de formação, abrange jovens provenientes de diversos municípios da província de Luanda e está integrada no plano operacional das actividades da Instituição e financiado pelo Fundo Nacional de Emprego (FUNEA).
Além dos kits, também foram entregues certificados de estágio a jovens formados em áreas como gestão de negócios e resíduos sólidos, para atender as necessidades essenciais do país.
Nesta senda, salientou que o plano estratégico do Instituto já beneficiou 50 cooperativas e mais de sete mil e 100 jovens em todo o país, sendo as 18 cooperativas recém formadas, em Luanda um marco para a inclusão produtiva.
Segundo Manuel Mbangui, a próxima meta é expandir os cursos para o sector informal, com formações em áreas como mecânica e carpintaria, com o objectivo de formalizar o aprendizado e criar mais oportunidades para os jovens.
Com 163 centros de formação profissional instalados em todo o país, o INEFOP disponibiliza cursos financiados pelo FUNEA, destacando-se iniciativas como Contratos Locais de Emprego e Inserção (CLEI) e o Projecto de Inserção Social e Catadores de Resíduos (PICAR).
Durante a cerimónia, foi lançada uma campanha de sensibilização para atrair pelo menos 200 novos inscritos às formações e programas, fortalecendo a parceria entre os sectores público, privado e cooperativas.
A actividade reafirma o empenho do governo em implementar políticas concretas de combate ao desemprego e inclusão social, evidenciando o papel central das cooperativas e da formação profissional no desenvolvimento da economia nacional.GIZ/MAG