Talatona- Os docentes universitários, gestores públicos e estudantes afirmaram, sábado, em Luanda, que a harmonização curricular é um dos pilares fundamentais para a realização das reformas no sistema de ensino superior em Angola.
Para eles, o processo de harmonização deve se cingir nas condições de comparabilidades dos cursos, de mobilidades dos estudantes, de equivalência de estudos e de melhoria da qualidade na formação.
Os académicos, estudantes e gestores falavam à margem, da realização do Fórum sobre a Educação e Ensino em Angola ,Rumo ao desenvolvimento- Educar, Formar e Investir para Qualidade, promovido pelo programa Mundo Académico na Rádio Mais Luanda 99.1 FM.
O Secretário de Estado para o Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), Eugénio Alves da Silva, convidado ao evento, disse que a ferramenta constitui um pilar para a realização da reforma dos programas dos cursos, tendo como base um perfil de competências necessárias.
Para ele, os desafios da harmonização curricular abarcam várias áreas políticas de informação, tais como apoio social aos alunos, avaliação da qualidade, acesso ao ensino nos seus vários níveis, assim como políticas de financiamento para a área de investigação científica.
De acordo com o governante, todos os passos citados, traduzem medidas e decisões que estão a ser tomadas para tornar o ensino geral uma realidade que satisfaça as expectativas e ambições de todo cidadão.
Já secretária de Estado para o Ensino Secundário, Soraya Kalongela, o Estado está a apostar na formação dos professores, tanto inicial, quanto se, quencial do ponto de vista profissional.
Disse ser uma aposta feita aos trabalhadores que não têm a componente pedagógica, esta acção é feita com o propósito de se ter mais profissionais, oferecer mais cursos do ensino técnico profissional, virados às necessidades do país, às potencialidades das províncias, sobretudo aos jovens que vão de facto contribuir para o desenvolvimento de Angola.
De acordo com a secretária de Estado, outra prespectiva em termo de desenvolvimento a ter em conta está relacionada ao investimento de equipamento que devem ser colocados à disposição das escolas, como laboratórios, oficinas para as práticas, de maneira que o estudante possa consolidar a teoria com a prática.
“Precisamos expandir a rede de escolas tecnoprofissional que rondam em cerca de 601 instituições nacionais, viradas a formação média técnica”, sublinhou.
Considerou a oferta pouca, em relação a procura registada durante a realização dos testes de admissão, referindo que se necessita de mais escolas para atender o maior número de alunos.
A outra aposta pontada pela governante é relacionada aos gabinetes de psicopedagogia com vista a direcionar os estudantes, do pondo de vista de orientação vocacional, dando procedimento aos cursos que tiveram inicio em outros níveis de ensino.MAG