Lubango - Um projecto de concessão de estágios profissionais para estudantes está a ser desenvolvido pelo Fundo de Garantia de Crédito (FGC), em parceira com instituições de ensino e empresas privadas, cuja efectivação está prevista para o 1º semestre de 2025.
A informação foi avançada hoje, quinta-feira, pelo director de comunicação do FGC, António Cambala, no quadro das visitas de acompanhamento aos projectos financiados pela banca comercial e garantidos pelo Fundo em alguns municípios da província da Huíla.
Declarou ser um projecto que, numa primeira fase, vai abranger instituições de ensino superior das províncias da Huíla, Namibe, Huambo e Malanje com cursos ligados as áreas da agricultura, pecuária, pescas e a indústria.
“Inicialmente são instituições dessas províncias que temos já conversas avançadas e os nossos promotores é que vão receber esses estudantes. É uma parceira que está já bastante avançada e em 2025 vai arrancar. As instituições vão ter a responsabilidade de fazer a selecção dos melhores estudantes encaminhar ao FGC e este vai encaminhar aos parceiros empresariais”, explicou.
Referiu ser a primeira experiência do FGC neste campo de estágios profissionais e vai estar inserida no quadro da responsabilidade social do Fundo.
Detalhou tratar-se de estágios remunerados, cujos estudantes vão poder contar igualmente com poder contar com computadores para puderem fazer os trabalhos de fim de cursos e ainda um auxílio na propina para aqueles que já estiverem no final do ano académico.
Mesmo sem avançar o valor global do projecto, António Cambala ressaltou que em termos de orçamento está salvaguardado para 2025 implementar a iniciativa que vem reforçar o trabalho prático dos estudantes e alguns poderão até ser absorvidos nas empresas onde estagiarem.
Em relação à Huíla, referiu terem alguns contactos feitos com a empresa Jardins da Yoba para o efeito.
“Ainda não temos o número exacto, nem orçamento, mas prevemos fazer um lançamento em Janeiro ou Fevereiro de 2025 lançamento, com as assinaturas dos acordos com as universidades e depois disso vamos ter as coisas definidas, pois o acordo está a ser analisado pelas universidades para contribuições”, reforçou. EM/MS