Huambo - O decano da Faculdade de Medicina da Universidade José Eduardo dos Santos no Huambo, Daniel Pires Capingana, reiterou, esta sexta-feira, a aposta na investigação científica, com o propósito de promover o bem-estar social e o desenvolvimento comunitário.
O académico, que intervinha no II colóquio Científico-Cultural da instituição, decorrido sob o lema “A escola médica como construtora do conhecimento em saúde: Onde estamos e onde queremos chegar”, desafiou os estudantes a investirem na pesquisa e na investigação, para a concretização desse desiderato.
Destacou que as doenças como a varíola do macaco, relação entre o helicobacter pylori e o cancro do estômago, epidemiologia molecular do VIH/Sida, entre outras mais candentes e complexas, devem merecer estudos por parte dos estudantes da Faculdade de Medicina, para a cura e prevenção de mortes.
Disse estarem a despertar os estudantes para trabalharem ao serviço das comunidades desde já, inicialmente, por via de consultas de rotina de rastreio de patologias e promoção de saúde preventiva, para além da investigação para cura das enfermidades crónicas.
Apontou, igualmente, a melhoria das infra-estruturas curriculares que envolve corpo docente, extensão universitária, laboratórios, para além de investigação científica, como factores essenciais para o cumprimento dos desafios da universidade.
Daniel Pires Capingana explicou que o quadro do II colóquio Científico-Cultura da Faculdade de Medicina foi marcado com uma feira de saúde nos Serviços Penitenciários do Huambo, que prestou assistência médica a 339 reclusos, entre presos e detidos.
O evento que juntou docentes, estudantes e especialistas em saúde formados na instituição, prestou assistência aos reclusos nas áreas de medicina geral e farmácia.
Em funcionamento desde 2008, a Faculdade de Medicina da Universidade José Eduardo dos Santos conta com uma população estudantil de 350. Desde a sua fundação à presente data formou 547 médicos que prestam serviços em várias unidades sanitárias do país. MLV/JSV/ALH