Soyo – A ministra da Educação, Luísa Grilo, reiterou esta terça-feira, no Soyo, província do Zaire, que o Executivo está a trabalhar para satisfazer as reivindicações da classe docente no país.
A governante reagia, mais uma vez, a um eventual anúncio de greve pelo Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF), que, entre outros pontos, reclama melhorias salariais e condições de trabalho.
Pediu maior ponderação ao sindicato, frisando que tudo está a ser feito, no sentido de se dar resposta às propostas constantes do caderno reivindicativo.
Entretanto, a ministra disse desconhecer qualquer intenção de uma possível greve por parte do SINPROF, frisando que o seu gabinete não acusou qualquer documento à propósito.
Revelou que, na passada sexta-feira, o seu pelouro reuniu-se, em Luanda, com representantes do sindicato dos professores com o objectivo de se encontrar mecanismos de diálogo permanente e soluções que sirvam ambas as partes.
“A greve é um direito que assiste ao SINPROF, mas o governo vai continuar a primar pelo diálogo com os seus parceiros do sindicado, no sentido de se encontrar as melhores vias de entendimento”, sublinhou a governante.
Luísa Grilo considerou prematuro adiantar os constrangimentos ao calendário nacional escolar do presente ano lectivo, que uma possível greve poderia gerar, pelo facto de não haver indicações de quantos dias que essa eventual paralisação duraria.
A ministra da Educação falava à imprensa no final de um encontro com gestores escolares da província do Zaire, no âmbito do Dia Nacional do Educador, que hoje se assinala, cujo acto central a cidade do Soyo acolhe.
A titular da Educação efectua uma visita de trabalho de três dias ao município do Soyo.