Luanda - O Executivo angolano desenvolve projectos que visam melhorar a qualidade do ensino em Angola, proporcionando uma educação de segunda oportunidade, com a massificação do programa de recuperação do atraso escolar.
O referido programa de recuperação beneficia jovens e adultos, oferecendo a possibilidade de concluírem a escolarização obrigatória e adquirirem competências profissionais.
A informação consta de uma nota de imprensa do Ministério da Educação, divulgada por ocasião do Dia Internacional da Educação, assinalado na quarta-feira (24 de Janeiro).
“Sem uma educação de qualidade, inclusiva e equitativa, e oportunidades para todos ao longo da vida, os países não poderão alcançar a igualdade de género e romper com o ciclo de pobreza que deixa milhões de crianças, jovens e adultos para trás”, refere a nota do pelouro da Educação, que tem como ministra Luísa Grilo.
Sobre a data, indica que constitui uma ocasião importante para reflexão em torno dos grandes desafios do sector.
O Dia Internacional da Educação foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas, para celebrar o papel da educação na edificação da paz e do desenvolvimento.
Angola conta, no presente ano lectivo, com uma população estudantil de cerca de nove milhões de alunos, nos níveis pré-escolar, primário e secundário.
Aberto oficialmente no dia 1 de Setembro de 2023, neste ano lectivo foram disponibilizadas mais mil novas escolas, tendo o sistema de ensino actualmente uma rede de cerca de 13 mil escolas.
Dados oficiais indicam a existência de mais de 206.519 professores, fruto dos processos de admissão que têm ocorrido nos últimos anos.
Para o presente ano lectivo, estão em distribuição, em todas as províncias, 1.381.744 manuais escolares para que cheguem gratuitamente às crianças.
O governo prevê, para 2024, a construção e reabilitação de mais escolas, incluindo institutos politécnicos, no quadro dos diversos programas que visam o desenvolvimento do país. LIN/OHA