Luanda - O vice - reitor da Universidade de Duquesne, nos Estados Unidos da América, Gerald Boodoo, anunciou, quarta-feira, em Luanda, que nos próximos tempos este país vai construir uma Instituição de ensino superior em Angola, para atender as necessidades do mercado nacional.
O responsável, que falava por ocasião da sua visita a Angola, de uma semana, referiu que durante este período vai fazer um estudo de viabilidade com vista a constatar as necessidades do mercado nacional.
Disse que desde a sua chegada no país, já esteve reunido com os responsáveis do Ministério do Ensino Superior, facto que lhe possibilitou notar uma lacuna de implantar uma universidade americana em Angola.
Referiu que uma das grandes barreiras para se construir uma universidade norte-americana em Angola é a falta de domínio do inglês por parte dos estudantes angolanos.
" Mas essa barreira também pode servir de uma oportunidade, porque vai ajudar os professores americanos a dominarem o português”, sublinhou.
Explicou que o facto de a ideia ser ainda pequena não descarta a possibilidade de a concretizar, tendo referido que aconteceu mesmo em alguns países africanos como Tanzânia, Quénia e Gana.
Explicou que essa sua primeira visita, que decorre desde o dia 18 de Novembro, vem reafirmar o interesse dos EUA em estabelecer a universidade em Angola.
Gerald Boodoo informou igualmente que nesta primeira fase vai se inteirar dos programas a aplicar, para que o plano se torne uma realidade de curto, médio e longo prazo.
Por sua vez, o presidente da Câmara de Comércio Americana em Angola, Pedro Godinho, louvou a iniciativa porque vai possibilitar poupar os fundos que o Executivo tem gasto em enviar estudantes para os Estados Unidos da América (EUA).
Avançou que a prioridade nesta universidade vai estar virada para os cursos de engenharia, ciência, matemática e tecnologia para aumentar a industrialização no país.
O vice-reitor estará a visitar o país até dia 23 do mês corrente, para maior promoção de intercâmbio entre Angola e EUA. AMC/SEC