Uíge - Escolas da província do Uíge continuam a manter as medidas preventivas contra a cólera, apesar de algumas carecem ainda de melhorar as condições de higienização para “travar a entrada” do surto na região.
Angola registou, até ao momento, um cumulativo de dois mil 886 casos de cólera confirmados nas províncias do Bengo, Icolo e Bengo, Cuanza-Norte, Cuanza-Sul, Cunene, Huambo, Huíla, Luanda, Malanje e Zaire.
Numa ronda feita pela ANGOP, esta segunda-feira, constatou-se que a maioria das escolas da cidade do Uíge mantém as condições mínimas de higienização, desde água e sabão para a lavagem das mãos, assim como apelo frequente para o cumprimento das medidas preventivas.
Alunos, professores, trabalhadores e responsáveis de instituições de ensino demonstraram preocupação com o elevado número de casos da doença registados em algumas províncias do país, situação que serve de incentivo para manter o reforço das medidas preventivas contra a doença.
O director pedagógico da Escola Primária 107, Eloide Chanzambe, disse que, nesta altura, todo cuidado é necessário, por essa razão, a escola tem prestado maior atenção na higienização da escola, assim como na criação de condições mínimas.
A escola, constituída por mais de 900 alunos e 50 professores, disponibiliza alguns meios como água corrente, baldes, sabão e lixívia, para a higienização constante das mãos, assim como a limpeza das salas de aula e do recinto escolar.
Por sua vez, a directora pedagógica da escola primária 68, Joaninha Lutukuta, disse que a escola também adoptou os métodos de prevenção e que os alunos estão a ser bem orientados, por meio de palestras e outras informações divulgadas na instituição de ensino.
Acrescentou que as salas de aula e o próprio recinto escolar são higienizadas quatro vezes por semana, uma actividade que conta com o auxílio dos alunos mais crescidos, explicou.
A cólera é uma infecção do intestino delgado, causado por bactérias vibrio cholerae, cujo sintoma principal é a diarreia aquosa, vómitos e cãibras musculares.JAR