Caxito - As escolas do ensino especial no país estão a ser redimensionadas e vão ser transformadas em núcleos de apoio à inclusão, no âmbito da política nacional da educação especial.
As escolas não deixarão de existir, vão ser ressignificadas e vão funcionar como um laboratório, pois têm experiência no atendimento de alunos com deficiência, revelou hoje, na província do Bengo, a responsável do departamento da organização dos serviços do Instituto Nacional da Educação Especial do Ministério da Educação, Antonieta da Cruz Gonçalves.
“As escolas do ensino especial serão um espaço onde vai decorrer a formação contínua e em serviço, a elaboração de material e equipamento de apoio à educação especial e onde estarão professores com formação que darão apoio às escolas circunvizinhas que recebem estes alunos”, referiu.
Ao falar no encerramento da 3ª jornada em alusiva ao Dia da pessoa com deficiência, revelou que Angola tem um Plano de Desenvolvimento da Educação Especial na perspectiva inclusiva a ser materializado num período de dez anos (2020 a 2030).
O Instituto Nacional da Educação Especial (INEE) já fez a disseminação do plano nas 18 províncias do país.
Neste momento a instituição prepara-se para elaborar os planos provinciais onde se espera obter informações específicas locais referentes ao número de alunos com deficiência, de professores formados nesta especialidade e o tipo de deficiência.
Segundo ressaltou, a educação especial no país saiu de um modelo segregado, onde apenas as escolas do ensino especial atendiam o público-alvo, passou para a integração e hoje caminha rumo à inclusão. CJ/IF