Talatona- O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação está a trabalhar para ultrapassar as ilegalidades e irregularidades registadas em algumas instituições no ano académico 2022/23, afirmou, esta terça-feira, em Luanda, a ministra Maria do Rosário Sambo.
A ministra falava à imprensa no final do encontro com os gestores de instituições do Ensino Superior Privadas de Angola, onde abordaram aspectos ligados a preparação do ano académico 23/24 e analisaram o período de fiscalização realizado pela instituição.
A responsável referiu que questões relacionadas a anulação de inscrições de estudantes admitidos indevidamente e processos de inibição de instituições de realizar matriculas nos anos seguintes devem servir de acções preventivas para o ano académico que se avizinha.
Afirmou que o ministério não tem registo de instituições do ensino superior privado que funcionam à margem da lei.
" Reforçamos sempre a necessidade de se constatar a situação de ilegalidade para ser reportada por via de denúncia", disse.
Disse que as instituiçoes encerradas nos anos passados são as que não cumpriram o requisitos exigidos, em termos de funcionamentos para serem legalizadas e foram fechadas compulsivamente.
Segundo Maria do Rosário Rosario Sambo, com base no acompanhamento feito às instituições, todas são legais, tendo referido existirem irregularidades e ilegalidades cometidas por instituições públicas ou privadas, mas legalmente instituídas.
Informou que a supervisão feita pelo secretário de Estado às instituições permitiu avaliar aspectos positivos e negativos que foram abordados no encontro.
O Presidente da Associação das Instituições do Ensino Superior Privado Angolano (AIESPA), José António Fazenda, disse que o encontro vem demonstrar a dedicação da AIESPA e do ministério na promoção e desenvolvimento do ensino superior em Angola.
Como desafios para o próximo ano académico, o responsável falou do melhoramento das estruturas físicas e pedagógicas e sobretudo na qualidade dos docentes. MAG