Luanda – Alguns pais e encarregados de educação em Luanda aplaudiram, nesta quarta-feira, a proibição de venda de manuais escolares nos mercados informais e o anúncio da extensão do programa de merenda escolar à todas as crianças do sistema público.
Ao falar na cerimónia de abertura do ano parlamentar, ocasião em que transmitiu a Mensagem sobre o Estado da Nação, nesta terça-feira, o Presidente João Lourenço revelou que, para o presente ano lectivo, foram adquiridos cerca de 41 milhões e oitocentos mil manuais.
O estadista angolano apelou aos vários agentes a observância rigorosa do plano de distribuição, para que as crianças recebam, efectivamente e em tempo útil, os seus manuais.
“Não podemos continuar a aceitar e a permitir que manuais escolares estejam a ser comercializados nos mercados, quando deviam ser gratuitamente distribuídos aos alunos”, realçou.
Em reacção a esse pronunciamento, durante uma ronda feita pela ANGOP, hoje (quarta-feira), os pais e encarregados de educação mostraram-se bastante felizes com a notícia da proibição da venda do material escolar no mercado informal.
Emília Damião, mãe de cinco filhos e moradora no bairro da Sapú, considera que a iniciativa é boa e bastante louvável, porquanto pode aliviar nas despesas domésticas.
Já Domingas Manuel, depois de corroborar desta opinião, realça ser uma “mais-valia”, devido a escassez económica de certos pais e encarregados de educação.
Sobre a merenda escolar
- O Presidente da República, João Lourenço, anunciou, terça-feira, que todas as crianças do sistema público poderão beneficiar, de forma progressiva, da merenda escolar, no âmbito do programa de alimentação escolar.
Segundo o Chefe de Estado, o programa de merenda escolar cobriu no ano lectivo passado pouco mais de um milhão de alunos e, por isso, deve continuar a merecer atenção do Executivo.
Domingas Manuel, moradora do bairro do Camama, afirma que será uma mais-valia a iniciativa, devido as más condições de certos pais e encarregados de educação.
“Vamos dar graças a Deus. É uma boa iniciativa e gostaríamos que isso acontecesse mesmo”, realçou, argumentando que nem todos os pais têm a possibilidade de dar lanche para os filhos.
Já Paciência David manifestou aguardar com bastante expectativa o cumprimento destas acções, em prol do benefício dos filhos. MEL/SEC