Ndalatando - O Ministério da Educação (MED) adoptou a modalidade de correcção automática das provas do concurso público para o ingresso no sector, na província do Cuanza-Norte.
A correção da parte técnica e cientifica do exame estará a cargo de uma empresa privada e as opções do ensino primário e de Língua Portugue será de forma manual.
As provas, que acontecem na sexta-feira, serão submetidas a máquinas para a cotação automática dos resultados e vai permitir também excluir as provas com rasuras ou qualquer sinal.
Este processo, de acordo com o presidente do juri do concurso público, António da Costa Neto, visa garantir fiabilidade dos resultados.
Esta alteração no processo surge em consequência da anulação, pelo Ministerio da Educação, das primeiras provas, realizadas em Novembro de 2023, por irregularidades.
Uma equipa do Ministério da Educação, composta por dez membros, vai acompanhar o processo até à correcção das provas, que será realizada em Ndalatando, capital provincial.
Esclareceu que os exames serão realizados a nível dos municípios e depois do corte da área de identificação do candidato, as provas serão transportadas para Ndalatando, onde vai decorrer todo o processo subsequente.
Disse que o exame está aberto a todos os candidatos já inscritos e que a organização criou mecanismos para acautelar a situação daqueles que já não dispõem da ficha de inscrição.
Para este concurso público de acesso à Educação estão inscritos na província 6 mil 179 candidatos, para 353 vagas.
O concurso foi aberto, exclusivamente, para quadros com formação de professores, com excepção de técnicos licenciados nas áreas técnicas ou tecnológicas para assegurarem o funcionamento dos Institutos Médios Politécnicos do Ambaca, Cambambe, Quiculungo e Samba Cajú.
O Ministério da Educação já anulou as provas das províncias do Bengo, em 2019, e do Cuando Cubango, em 2021, por registo de irregularidade. IMA/OHA