Malanje- A Universidade Rainha Njinga a Mbandi (URNM) consta do grupo de instituições de ensino superior públicas que, que a partir do próximo ano académico, deverão interromper a sequência dos cursos de Medicina, Enfermagem e Ciências Farmacêuticas, visando corrigir insuficiências e melhoria da qualidade de ensino.
A informação foi prestada hoje, quarta-feira, pelo reitor da URNM, Eduardo Ekundi Valentim, tendo realçado que as unidades orgânicas com esses cursos não deverão abrir vagas a partir de 2024/2025 e 2025/2026 por razões acima descritas.
Precisou que a medida relativa a não admissão de novos alunos surge em função dos resultados obtidos na avaliação externa, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Avaliação, Acreditação e Reconhecimento de Estudo de Ensino Superior (INAREES).
“Apenas o curso de Análises Clínicas está apto para admissão de novos alunos, enquanto o de Psicologia Clínica está em fase final da avaliação externa”, frisou.
Disse esperar que, nestes dois anos de interregno, a URNM esteja pronta para essa reorganização interna que se impõe, sobretudo nas infra-estruturas.
Fez saber que durante este período, a medida não afectará os estudantes com formação em andamento.
O país conta pela primeira vez com um Sistema Nacional de Garantia da Qualidade do Ensino Superior devidamente estruturado e alinhado com as melhores práticas internacionais.
Em Outubro de 2023 deu-se inicio à implementação desse processo que culminou com a remessa do relatório de auto-avaliação dos referidos cursos na URNM ao INAREES. PBC