Cuando Cubango: Alfabetização abrange mais de cem mil cidadãos em cinco anos

     Educação           
  • Luanda     Quarta, 17 Fevereiro De 2021    16h12  
Pormenor duma fachada da cidade de Menongue, Cuando Cubango
Pormenor duma fachada da cidade de Menongue, Cuando Cubango
TARCÍSIO VILELA

Menongue - Mais de 100 mil cidadãos, dos quais 48 mil e 816 mulheres, aprenderam a ler e escrever, na província do Cuando Cubango, no período entre 2015 a 2020.

O processo de alfabetização é suportado por dois sistemas, sendo o primeiro “Sim, eu Posso”, que é sustentado por meios técnicos, como um aparelho de DVD e os respectivos discos, com aulas audiovisuais que permitem que o formando consiga aprender a ler e a escrever depois de três semanas de aulas.

 

Outro sistema, que facilita o processo de alfabetização, é denominado “Gostar de ler e Escrever”, que através dos manuais e o acompanhamento do facilitador, permite que o indivíduo esteja alfabetizado e saiba fazer cálculos matemáticos de base.

 

Em regra, as aulas decorrem entre às 5 e às 6:30 horas da manhã, e à tarde, das 16 às 17:30.

 

Dos abrangidos, destacam-se 88 mil, através do projecto denominado “Sim, eu Posso”, desenvolvido no âmbito do Processo de Alfabetização e Aceleração Escolar, do Ministério da Educação, e outros mais de 12 mil, no regime normal por meio do programa “Gostar de ler e Escrever, que contou, no geral, com a colaboração directa de 418 facilitadores.

 

Dos facilitadores, 267 estiveram directamente a trabalhar para o programa de alfabetização normal (Gostar de ler e Escrever) e 151 no programa denominado “Sim, eu Posso”.

 

Os beneficiários são, maioritariamente, cidadãos, com idade igual ou superior a 30 anos, que recuperam o tempo perdido, já que, por razões de conflito armado residiam em regiões de difícil acesso e que, muitas vezes, não tinham a possibilidade de frequentar uma escola para, pelo menos, aprenderem a ler e escrever.

 

Em declarações hoje, quarta-feira, à ANGOP, o director do Gabinete Provincial da Educação, Miguel Canhime, explicou que os visados alcançaram a proeza por terem acreditado na possibilidade de aprenderem a ler e a escrever, razão de terem concluído os módulos programados para o efeito.

 

Afirmou que o analfabetismo naquela região do território nacional tem dias contados, considerando que o número de pessoas que não sabe ler e escrever é muito reduzido na província.

 





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