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Diplomata pede gestão da Escola Consular para Cabinda

     Educação              
  • Cabinda • Terça, 25 Outubro de 2022 | 15h12
Mara Quiosa, recebe em audiência Embaixador de Angola na Repúblíca do Congo
Mara Quiosa, recebe em audiência Embaixador de Angola na Repúblíca do Congo
Cedida

Cabinda – O embaixador de Angola na República do Congo, Vicente Muanda, aconselhou a transferência da gestão da Escola Consular de Ponta-Negra para o governo da província de Cabinda.

A Escola Consular de Ponta-Negra, adstrita ao Ministério da Educação, foi criada em 2001 e legalizada pelo Governo Angolano em 2006, com o intuito de garantir um processo de ensino e aprendizagem em português aos filhos de angolanos residentes na cidade de Ponta-Negra.

Vicente Muanda, que falava à imprensa no final de um encontro com a governadora de Cabinda, Mara Quiosa, entende que a transferência da gestão contribuirá para o melhor acompanhamento da instituição em questões relacionadas com a requalificação do quadro docente, gestão escolar e serviços de inspecção.

“Estamos a pedir que a escola consular passe sob responsabilidade do governo da província de Cabinda e da secretária provincial da educação para facilitar a sua gestão e a criação de mecanismos de inspecção escolar permanente”, reforçou.

O diplomata apontou como dificuldades a questão salarial dos professores e a falta de manuais escolares, mobiliário, livros e programas curriculares actualizados.

Num outro domínio, Vicente Muanda afirmou que os angolanos residentes em Ponta Negra manifestam a intenção de regressar ao país, mas apontam como preocupação a falta de emprego e o facto de os filhos nascidos no Congo concluíram os estudos.

Em Junho deste ano, uma delegação multissectorial angolana, constituída por técnicos dos ministérios das Relações Exteriores (MIREX), da Educação e das Finanças, visitou a Escola Consular em Ponta-Negra para negociar com as autoridades locais a legalização da instituição angolana e o seu reconhecimento, no âmbito da estrutura educacional da República do Congo.

Neste encontro, houve luz verde das autoridades congolesas para se legalizar, o mais depressa possível, a escola consular angolana, bem como a construção, futuramente, de uma outra infra-estrutura.

A escola consular angolana funciona com cinco salas de aula.

No presente ano lectivo foram matriculados 230 alunos da iniciação a 9º classe, com o concurso de 19 professores, dos 29 funcionários que o estabelecimento controla.

 





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