Angola e Congo traçam estratégias na legalização da Escola Consular

     Educação           
  • Cabinda     Segunda, 21 Junho De 2021    18h07  
Director Geral Adjunto do ICAESC-MIREX,( à esq) LuÍs Cardoso
Director Geral Adjunto do ICAESC-MIREX,( à esq) LuÍs Cardoso
Pedro João

Cabinda – Uma delegação multissectorial angolana dos ministérios das Relações Exteriores, Educação e Finanças esteve reunida de 14 a 18 do corrente mês com as autoridades congolesas, no âmbito do processo de reconhecimento da Escola Consular angolana junto do departamento de Ponta-Negra.

Criada desde 2001, a Escola Consular foi legalizada pelo governo angolano na República do Congo em 2006,

O encontro de Ponta-Negra visou dar sequência ao processo para o reconhecimento definitivo da instituição junto das autoridades do departamento (província) de Ponta-Negra.

No encontro com o perfeito de Ponta-Negra, Alexandre Honoré Paka, e colaboradores dos  vários departamentos, o chefe da delegação angolana, Luís Cardoso, referiu que foram alcançados entendimentos que determinaram o aval para se avançar com o processo o mais rápido possível.

Em entrevista, nesta segunda-feira, à ANGOP, na cidade de Cabinda, Luís Cardoso disse que as autoridades congolesas deram todas as  garantias para que se avance com o processo de reconhecimento da instituição ao nível de Ponta-Negra e a possibilidade da construção de um novo edifício, com mais valências, para dignificar o aprendizado dos estudantes angolanos naquela diáspora.

O responsável admitiu o bom entendimento, sobretudo da disponibilidade das autoridades congolesas para que em Ponta-Negra exista uma escola consular reconhecida a funcionar legalmente e que vai contar com apoios do Ministério da Educação e do governo da província de Cabinda.

A Escola Consular funciona actualmente num espaço cedido pela Missão Católica de Ponta-Negra, com cinco salas de aulas, uma direcção composta por 29 funcionários, dos quais 19 professores.

O espaço reúne condições desejadas para o ensino, embora se  debata com a falta de materiais (carteiras, armários, livros, programas).

Para o inspector do Ministério da Educação, Paciência Zangue, existe um nível excelente dos recursos humanos, funcional com professores qualificados, tendo apenas lamentado a falta de formação contínua dos professores.

Paciência Zangue indicou ainda que, em termos de programação, existem algumas insuficiências por falta de acompanhamento sistemático e contínuo aos professores, defendendo a necessidade de apoios da parte do governo da província de Cabinda em material e pedagógico.

A escola lecciona aulas desde a iniciação ate 9ª classe.





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