Caxito - A chefe do Departamento Técnico para Educação da Comissão Nacional de Angola da UNESCO (CNU-Angola), Rossana Afonso afirmou hoje, sexta-feira, em Caxito, província do Bengo, que a violência e o bullying nas escolas são fenômenos que comprometem o bem-estar do aluno e o ambiente de aprendizagem.
Ao falar na abertura do torneio regional de xadrez nas escolas que decorre na cidade de Caxito, no âmbito do projecto “ Zero Violência e Não Bullying”, explicou que para combater este fenómeno é preciso um esforço colectivo das escolas, pais, encarregados de educação e a comunidade.
Referiu que as campanhas de sensibilização e o envolvimento das escolas em torneios de xadrez e a montagem de puzzle ajudam a promover a cultura de paz, não-violência, tolerância e o respeito pelos direitos humanos.
Informou ainda que as campanhas de sensibilização têm sido essenciais para despertar a consciência sobre o fenómeno e a promoção da empatia e outros valores,
Reafirmou o compromisso do UNESCO em apoiar acções que contribuam para os objectivos de Desenvolvimento Sustentável relacionados com a educação de qualidade, a inclusão, igualdade e a paz.
Por seu turno, o director do Gabinete Provincial da Educação do Bengo, Manuel Fernando Kurizemba, apelou a todos agentes da educação que no exercício das suas funções desenvolvam actividades lúdicas, desportivas e outras que estimulem os alunos a aprendizagem, inclusão social e o bem-estar no meio escolar.
Manuel Fernando disse que os fenómenos ligados ao bullying são comportamentos cruéis, humilhantes, intimidadores que geram consequências físicas, psíquicas, emocionais ou comportamentos, por isso, são práticas que devem ser banidas.
No âmbito do projecto xadrez nas escolas, organizado pela UNESCO, foi realizado um workshop sobre a “violência e o bullying na escola” que abordou as formas de distinguir a violência e o bullying, bem como as diferentes ferramentas de mediação de conflitos.
O projecto xadrez nas escolas organizado pelo UNESCO, criado em 2022, já passou nas províncias de Luanda, Huíla, Malange e Bengo, com uma participação acima de dois mil alunos das escolas de diferentes níveis de ensino. MD/CJ/PA