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Angola recebe prémio de campeã regional na gestão da educação sexual

     Educação              
  • Luanda • Quarta, 13 Março de 2024 | 22h55
Ministra da Educação, Luísa Grilo (arquivo)
Ministra da Educação, Luísa Grilo (arquivo)
Joaquina Bento-ANGOP

Luanda - Angola recebeu, esta quarta-feira, o prémio de campeã regional na gestão da saúde sexual, na categoria de saúde menstrual no ensino primário.

Em África, este programa está a ser implementado em  Angola, Botswana, Eswatini, Lesoto, Malawi, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabué e Ruanda.

A ministra angolana da Educação, Luísa Grilo, recebeu o prémio, entregue pelo representante residente do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) no país, Mady Biaye, no quadro da implementação do Programa de Salvaguarda dos Jovens (SYP, na sigla em Inglês).

O programa tem como objectivo capacitar adolescentes e jovens com idades entre os 10 e 24 anos contra infecções de transmissão sexual (ITS), gravidez precoce, indesejada, abortos inseguros, casamentos imaturos, violência baseada no género e práticas culturais prejudiciais, assim como normas de igualdade de género e comportamentos de protecção.

Falando à imprensa, a ministra Luísa Grilo disse que a implementação do programa resulta de um esforço conjunto com os ministérios da Juventude e Desportos, da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, ONGs e Igrejas.

Explicou que Angola ganhou o prémio pelo valor que atribui ao programa e por ser o único país que começou a sua implementação no ensino primário, com jovens e adolescentes.

O projecto piloto abrange 150 escolas das províncias de Luanda, Cuando Cubango, Huíla, Cunene, Namibe, Huambo, com mais de 30 mil alunos.

Informou que a implementação do projecto contou com o patrocínio do UNFPA, que será reforçado com o financiamento do Banco Mundial.

Por sua vez, o representante residente do UNFPA em Angola, Mady Biaye, disse que o programa abrange 23 países da África Austral e do Leste, no qual 15 países, com destaque para Angola, conseguiram dar passos significativos na sua implementação.

Acrescentou que o projecto está a ser implementado por  Angola, Botswana, Eswatini, Lesotho, Malawi, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe e Rwanda, que estabeleceram um bom historial ao longo dos últimos 10 anos, no apoio às leis e reformas políticas a favor da saúde sexual reprodutiva dos adolescentes.

Salientou que o SYP é o único programa que operacionaliza integralmente o compromisso ministerial da África Oriental e Austral (ESA), sobre saúde e educação para o bem-estar dos adolescentes e jovens.

O projecto, que tem o apoio técnico do Fundo das Nações Unidas para a População, conta com o financiamento da embaixada do Reino dos Países Baixos e pretende alcançar 60 mil adolescentes e jovens dos 10 aos 24 anos com informações chave em 2026.

Angola aderiu ao programa SYP em 2021, tendo a saúde menstrual como uma área estratégica principal. Formou professores de mais de 150 escolas do ensino primário e secundário, distribuiu 15 mil cuecas menstruais e dez mil relógios inteligentes. SJ/OHA





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