Angola dispõe de mais de 100 mil novas salas de aula

     Educação              
  • Luanda • Quinta, 01 Agosto de 2024 | 12h36
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Alunos do complexo escolar Santa Maria Goretti
Alunos do complexo escolar Santa Maria Goretti
Inocêcio Dala-ANGOP
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Escola primária inaugurada em Kifangondo, Cacuaco
Escola primária inaugurada em Kifangondo, Cacuaco
Herlander Massaqui - ANGOP

Luanda - Mais de 100 mil novas salas de aula estão disponíveis em todo o país para o ano lectivo 2024/2025, para permitir o ingresso de um milhão de novos alunos no sistema de ensino.

Os dados foram revelados, esta quinta-feira, pela ministra da Educação, Luísa Grilo, que falava à imprensa à margem de uma reunião com os directores dos gabinetes provinciais de Educação.

No ano lectivo 2023/2024, frequentaram as aulas oito milhões 933 mil e 125 alunos, dos quais um milhão e  560 pela primeira vez, indicam dados oficiais.

O sector contou com mais 103 mil 216 salas de aula a nível nacional, um aumento de duas mil 995 comparativamente ao ano lectivo anterior, no ensino público e público-privado.

Segundo Luísa Grilo, o ano lectivo 2024/2025 será aberto oficialmente, no dia 30 do mês em curso, na província do Uíge.

Para este ano lectivo, explicou, não será possível ainda a introdução das línguas nacionais porque os materiais ainda não são suficientes para dar resposta às ambições do Ministério.

"Este ano lectivo, não iremos introduzir as línguas nacionais, porque o material que temos ainda não é suficiente, mas o desafio é continuar a ver com os nossos parceiros para que, no próximo ano, seja possível", disse.

Em relação às línguas estrangeiras, Luísa Grilo fez saber que as escolas do subsistema do ensino público vão lecionar, a partir do próximo ano lectivo, pela primeira vez, a disciplina de Língua Francesa aos alunos da quinta classe.

A medida visa ensinar línguas estrangeiras às crianças, disse a governante, sublinhando que a lei impõe o ensino de francês e inglês, que já é prática nas escolas privadas.

O Governo decidiu faze-lo nas instituições públicas, tendo em conta a existência de muitas crianças da francofonia em Angola, disse.

Quanto ao censo populacional, Luísa Grilo explicou que o mesmo não atrapalhará as aulas pois, os professores envolvidos serão devidamente substituídos por professores estagiários dos magistérios do país.LIN/PA





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