Mbanza Kongo – O administrador municipal adjunto de Mbanza Kongo para o sector Político, Social e da Comunidade, Garcia Moniz Ramos, exortou quinta-feira os professores para disseminarem as medidas de prevenção contra a Varíola dos Macacos, que assola a vizinha República Democrática do Congo.
O responsável fez esse apelo quando proferia palavras de circunstâncias alusivas ao 22 de Novembro, Dia do Educador Nacional, tendo sublinhado que a detecção, em Luanda, de dois casos positivos desta doença deve servir de alerta para a província do Zaire que partilha uma vasta fronteira terrestre e fluvial com a RDC.
Para o administrador adjunto, o professor por ser um agente transmissor de conhecimentos por excelência deve estar permanentemente ao corrente dos fenómenos sociais que assolam o mundo e disseminá-los aos alunos e à população, de forma geral.
Refira-se que, nos últimos dias, as autoridades sanitárias da província do Zaire reforçaram as equipas de vigilância epidemiológicas destacadas nos postos fronteiriços do Luvo (Mbanza Kongo), Nóqui, Kimbumba (Soyo), Buela e Minga, no município do Cuimba, para evitar a entrada no país de eventuais casos de Mpox.
SINPROF repudia actos de assédio sexual nas escolas
O secretário provincial do Sindicato Nacional de Professores (SINPROF) na província do Zaire, Mambuene Ernesto António, repudiou, sexta-feira, o comportamento de alguns professores que alegadamente se envolvem sexualmente com as alunas em troca de notas.
Disse que o assédio sexual nas instituições de ensino compromete as políticas de ensino e aprendizagem traçadas pelo Executivo angolano.
O sindicalista condenou, igualmente, a atitude de alguns docentes que deixam a provar muitos alunos a troca de valores monetários, frisando que esta tendência coloca em causa a qualidade de ensino que o país pretende alcançar.
Entre outras práticas indecorosas que supostamente são cometidas por professores em salas de aula, o responsável apontou a embriaguez, castigos físicos contra os alunos e cobranças desnecessárias de dinheiro.
“Se queremos melhorar o nosso ensino e atingir a qualidade desejada, os professores e outros agentes do sector da educação devem abster-se dessas práticas”, referiu. DA/JL