São Vicente (Da enviada especial) - Aumentar o investimento em investigação, diversificando as fontes e as origens de meios, sempre numa plena liberdade académica, é um dos compromissos assumidos pelos participantes ao 1º Congresso Internacional sobre “Ciência, Inovação e Desenvolvimento da Lusofonia”, que decorreu de 18 a 20 deste mês, na cidade Mindelo, Ilha de São Vicente (Cabo Verde).
Os académicos, que apontam a lusofonia como um espaço que valoriza a ciência e inovação, assumiram, ainda, na Declaração de Mindelo, a criação de infra-estruturas de suporte, apoio e avaliação da produção científica, fomentando o desenvolvimento de políticas sólidas e estáveis de investigação.
Entre outros, declaram ter como meta uma dinâmica de investigação que tenha os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Agenda 2063, contribuindo para uma sociedade mais humana, mais justa e fraterna, onde a ciência, alicerçada no humanismo e na ecologia, seja parte fundamental numa forma de conceber um desenvolvimento sustentável.
Os académicos destacam, igualmente, o compromisso com a transição digital e a democratização das tecnologias e das possibilidades que ela permite, bem como comunicar a investigação científica, potenciando a criação de uma cultura popular que valorize a universidade e a pesquisa, constam do documento.
A cerimónia de encerramento do evento promovido pela Universidade Lusófona de Cabo Verde foi orientada pelo primeiro-ministro de Cabo Verde, José Ulisses Correia e Silva.
Angola, do total de 150 investigadores ao evento, contou 46 prelectores das mais diversas áreas da ciência e inovação, dos quais 10 apresentaram as prelecções no formato presencial. PA/VM