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Zona Franca vai impulsionar uma economia sustentável

     Economia              
  • Luanda • Terça, 06 Dezembro de 2022 | 22h27
Infra-estruturas no perímetro da Zona Franca da Barra do Dande-Bengo (Foto ilustração)
Infra-estruturas no perímetro da Zona Franca da Barra do Dande-Bengo (Foto ilustração)
Cedida/Edições Novembro

Luanda - A Zona Franca da Barra do Dande Província do Bengo vai impulsionar o crescimento económico sustentável e atrair mais investimentos, afirmou hoje o director de desenvolvimento e negócios da instituição, Roque Saraiva.

O gestor fez essas declarações durante um encontro sobre o “Programa Train for Trade da União Europeia”, que serviu para discutir oportunidades, estratégias e
medidas práticas para mobilizar o investimento institucional para o desenvolvimento de infra-estruturas em Angola.

De acordo com o  Roque Saraiva a Zona Franca vai maximizar o desenvolvimento sustentável do país e diminuir as dificuldades ligada à falta de mobilidade local.

Corrobora da mesma opinião, o presidente do Conselho de Administração do Fundo Soberano, Carlos Alberto, que na ocasião realçou que tais factores possibilitam a dinamização do investimento promovendo a geração de empregos, o aumento da produção e da produtividade - factores determinantes para a autonomia e
competitividade do país.

De acordo com o gestor, apesar do potencial que Angola apresenta, as debilidades dos sistemas de infra-estruturas, particularmente, de transportes, têm
configurado um factor de atraso ao desenvolvimento socio-económico.

Deste modo, sublinhou Carlos Alberto,   o aumento da produtividade e competitividade económica só será possível mediante uma actuação concertada entre o Estado e o sector privado, no sentido de direccionar capitais de forma eficiente, para a resolução dos problemas estruturantes.

 Estes problemas, prosseguiu, incluem a limitada capacidade do Estado em financiar infra-estruturas ao nível das necessidades da economia, sendo neste ponto em que o papel interventivo do sector privado nacional e estrangeiro pode e deve ser decisivo.

Na sua óptica, o actual quadro legislativo e regulamentar angolano para o sector
das infra-estruturas, reserva ao Estado um conjunto de direitos que, quando vistos noutro prisma, mais se configuram obrigações.

Configuram-se mais como obrigações, explicou a fonte, porque tornam remota a possibilidade de entrada de entes privados na criação e implementação de soluções estruturantes que contribuam efectivamente para o desenvolvimento das infra-estruturas e, consequentemente, da economia.





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