Luanda - A estratégia de financiamento da Corporação Financeira Internacional (sigla em inglês-IFC) está baseada nos sectores da energia, agronegócio e financeiro, para alavancar o sector privado, disse hoje, em Luanda, o representante para Angola da instituição, Carlos Katsuya.
Falando na abertura da 1ª Edição do Angola Economic Outlook (AEO), promovido pelo Ministério da Economia e Planeamento, em parceria com a Revista Economia & Mercado, sublinhou que, além das prioridades apontadas, destacou também os sectores transversais, como os transportes, telecomunicações e tecnologias.
Explicou que o IFC, afecto ao Banco Mundial, tem interesse em projectos que contribuam no processo de diversificação da economia em Angola.
O responsável considera o modelo de Parcerias Públicas Privadas (PPP) como um caminho importante que o Governo de Angola está comprometido a trilhar.
"É um caminho importante. O IFC tem a vontade e a capacidade de trabalhar junto com o Governo de Angola. Podemos trazer a experiência internacional que temos, o que apresentamos ao longo dos últimos 50 anos, em projectos ao redor do mundo, e tentar trazer essas lições para podermos desenvolver essas PPP em Angola, de forma mais eficiente", disse.
Frisou que o importante é que as parcerias tragam investidores estrangeiros, com capacidade técnica para desenvolver os projectos.
O IFC, do Grupo Banco Mundial, é a maior instituição global de desenvolvimento voltada para o sector privado, nos mercados emergentes.
A instituição trabalha em mais de 100 países e usa o seu capital, conhecimento técnico e influência para criar mercados e gerar oportunidades nos países em desenvolvimento.
Segundo dados, no exercício financeiro de 2020, investiu 22 mil milhões de dólares em empresas privadas e instituições financeiras nos países em desenvolvimento, alavancando o poder do sector privado para erradicar a pobreza extrema e aumentar a prosperidade.HEM/AC