Luanda - O volume das trocas comerciais entre a Angola e a China em 2024 estimou-se em mais de 24 mil milhões de dólares, um balanço positivo comparado ao período de 2023, que rondou os 23.4 mil milhões de dólares.
A informação foi avançada à imprensa, no sábado, pelo Presidente da Câmara de Comércio Angola-China, Luís Cupenala, à margem da cerimónia de ínicio do ano novo chinês, organizado pela embaixada da China em Angola.
De acordo com a fonte, o balanço do ano de 2024 é considerado satisfatório a julgar pelos números alcançados, fruto dos 42 anos de cooperação, de relações politicas e diplomáticas ente os dois países.
Disse acreditar que os valores apresentados, bem como o fluxo do investimento privado em Angola poderão aumentar cada vez mais à medida que as relaçṍes se aprofundam.
Este desiderato, acrescentou, também é resultado da assinatura de vários instrumentos jurídicos, aquando da visita do Presidente da República, João Lourenço, à China, em Março de 2024, no quadro da cooperação entre os dois Estados.
O responsável revelou que, para este ano, a Câmara de Comércio Angola-China (CAC), no quadro das celebrações dos 50 anos da independência de Angola, realizará a segunda edição do Forum de Negócios Angola-China, em Luanda.
“Esta segunda edição terá uma dimensão estratégica, pois queremos atingir os vários segmentos da nossos economia e vamos convidar organizações financeiras chinesas como a China Africa Development Found, o Fundo de Macau, entre outras”, salientou.
Luís Cupenala referiu ainda que o objectivo é captar investimento privado, mostrar o que Angola tem como recursos minerais e como podem ser aproveitados pelo sector privado, dinamizá-los e transformá-los em bens e serviços, criando riqueza nacional.
Defendeu, por outro lado, a internacionalização das empresas angolanas, encorajando-as a fazer investimentos na China e buscar a experiência deste país, adquiridas durante os 40 anos de reformas políticas, económicas e sociais.
A CAC é uma organização sem fins lucrativos, o foco da sua actuação inclui o desenvolvimento de programas e iniciativas que visam o apoio e promoção dos seus associados.
Na implementação da sua missão, a câmara interage com várias instituições públicas e privadas, com vista a assegurar um alinhamento para a promoção de iniciativas no quadro das relações bilaterais entre Angola e China.
Fundada a 17 de Abril de 2016, a CAC tem cerca de 400 empresas associadas.CS