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Volume de exportações caem e receita fixa-se em USD 6,9 mil milhões

     Economia              
  • Luanda • Segunda, 24 Abril de 2023 | 15h17
Barris de petróleo (Foto ilustração)
Barris de petróleo (Foto ilustração)
Divulgação

Luanda – Angola exportou 87,9 milhões de barris de petróleo bruto, no primeiro trimestre deste ano, avaliado em USD 6,9 mil milhões, menos 14,82% face ao período anterior.

Ao preço ponderado de USD 78,711 por barril (BBL), o volume de exportações caiu 5,56%  em relação ao 4ª trimestre de 2022 e muito mais  face ao período homólogo, 10,59%.

Os dados foram apresentandos esta segunda-feira pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, um acto orientado pelo seu secretário de Estado, José Barroso e testemunhado por deputados à  Assembleia Nacional.

De acordo com os dados apresentados, o preço médio das ramas angolanas também teve uma tendência decrescente  de 9,81% face ao 4º trimestre, e 23,49% em relação ao período homólogo.

Face a este cenário, o valor bruto saiu de USD 8 124 mil milhões, no 4ª trimestre de 2022, para USD 6,920 mil milhões do primeiro trimestre de 2023 em balanço.

No período em análise, a média do Brent datado foi USD 81,170, com uma variação de 8,67%.

As principais ramas comercializadas foram, Mostarda (12,52%),  Clov (10,24%), Girassol (,8,84%), Nemba (8,58%) e Pazflor (8,53%).

Do volume exportado, 23,70%  foi da Concessionário  Nacional, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), 16,82%  pela Sonangol.

Do lado das companhias petrolíferas internacionais, do volume exportado, 14,27% foi da TotalEnergies, 9,91% da ESSO, 8,77% da BP, 7,50% da SSI, 7,43% da Cabgoc, a Equinor e a ENI com 5,68%  e 3,29%, respectivamente.

A República da China, um dos maiores credores de Angola, continua a ser o principal destino das exportações de Angola, com 50,26%, a Holanda (9,95%), a Índia (7,85%) e a Espanha (6,76%).

Influenciaram o desempenho das ramas angolanas, a firme procura  dos países do ocidente fruto das elevadas margens  de refinação devido às  sanções impostas à importação dos produtos  da Rússia e ao inverno  mais frio que o esperado nos EUA.

A reabertura das fronteiras da China e a melhoria dos indicadores económicos a nível global impactaram o mercado de petróleo no geral e das ramas angolanas, em particular.

Por outro lado, o não surgimento da tão esperada procura do Ocidente por ramas angolanas que resultaria da entrada  em vigor das sanções  ao petróleo da Rússia, bem como o redireccionamento de um grande número de carregamentos  daquele país asiático para a Índia e para a China, também influenciaram de forma negativa aos diferenciais da rama  angolana.NE

 

 

 

 

            





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