Cazenga – O nível de execução do Projecto de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (PDCT), em Angola, com 50 por cento de implementação, satisfaz o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), entidade financiadora desta empreitada.
O projecto, avaliado em 100 milhões de dólares, inclui 49 acções de investigação nos domínios das ciências exactas, engenharia e tecnologias, médica e da saúde, bem como cientifico, agrárias e veterinária, que estão a ser implementado nas 18 províncias do país.
Segundo a vice-presidente para o Complexo e Desenvolvimento Regional, Integração e Negócios do BAD, Marie Laure Akin-Olugbade, os resultados são satisfatórios, por representar um impacto positivo na vida estudantil dos jovens.
Em declarações à imprensa, no final da visita realizada esta quinta-feira ao Liceu n°3114, no município do Cazenga, cujos laboratórios de química, física e biologia foram equipados no âmbito do referido projecto, acrescentou que o banco está, igualmente preocupado com a disparidade do género na ciência e tecnologia.
Por esse facto, avançou, a instituição está a financiar bolsas de estudo a meninas encarecidas do ensino secundário, nas áreas de ciência e tecnologia, sendo, desde 2019, financiadas aproximadamente 1 200 meninas, em todo o país.
De acordo com a fonte, trata-se de um projecto que visa melhorar a ciência, tecnologia e inovação, bem como dar bolsas direccionadas para jovens raparigas de famílias vulneráveis, para continuarem a estudar e enveredarem nesta área.
Marie Laure Akin-Olugbade chegou esta semana na capital do país, para efectuar um diálogo com o Governo angolano sobre a colaboração e apoio do BAD relativamente às políticas e iniciativas de desenvolvimento de Angola, assim como visitar projectos financiados pela instituição.
Nesta quinta-feira, a vice-presidente do BAD vai, igualmente, visitar as obras do futuro Parque de Ciência e Tecnologia de Luanda, situado na Avenida Ho Chi Minh, assim como participar do lançamento do Documento da Estratégia para o país (Angola 2024-2029). ACS/QCB
