Uíge - O Executivo angolano continua empenhado na prevenção e combate ao branqueamento de capitais, financiamento ao terrorismo e proliferação de armas de destruição massiva, reafirmou esta quinta-feira, na cidade do Uíge, o director-geral adjunto da Unidade de Informação Financeira (UIF), António dos Santos.
O responsável, que discursava na abertura do workshop sobre o papel da UIF no combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, disse que a eficácia no combate a esses males visa manter as boas relações de cooperação com as organizações internacionais e regionais.
Por essa razão, continuou, a aposta na acção formativa, em curso no país, visa reforçar a componente da capacitação técnica, cuja missão é garantir a integridade do sistema financeiro, em primeira instância, e económico, de modo geral.
Em relação à capacitação técnica dos quadros dos sectores públicos e privados, fundamentou que, quanto maior for o domínio dos intervenientes da actividade de prevenção e combate à criminalidade financeira e demais crimes conexos, melhor serão os resultados de toda a sua acção.
Sobre a realização do evento, explicou que visa alinhar os conhecimentos dos quadros nas mais variadas instituições que compõe o Sistema Nacional de prevenção e combate a esses crimes, tendo considerado importante na implementação de acções e medidas necessárias para a sua robustez, primando pela eficácia e as directrizes internacionais definidas sobre essa matéria.
Por sua vez, a vice-governadora para o sector Político, Social e Económico, Sónia Arlete Domingos Cahombo, considerou importante o tema em abordagem no workshop, justificando que visa partilhar experiências entre as autoridades nacionais relevantes para o sistema nacional de prevenção e combate ao branqueamento de capitais, crimes subjacentes, financiamento do terrorismo e da proliferação de armas de destruição massiva.
Realizado numa das unidades hoteleiras da cidade do Uíge, o encontro abordou sobre “A importância da coordenação da UIF, no âmbito do Sistema de Prevenção ao BC, FT e FP, “O papel da UIF na investigação de crimes financeiros e económicos” e outros temas.
Contou com a participação de responsáveis e funcionários da Procuradoria-geral da República (PGR), serviços de Investigação Criminal (SIC), de Informação e Segurança do Estado (SINSE), Polícia Fiscal Aduaneira, Administração Geral Tributária (AGT), Serviço de Migração Estrangeiro (SME), Ordem dos Advogados de Angola (OAA) e dos bancos comerciais na província do Uíge. JAR