Caxito – O Terminal Oceânico da Barra do Dande (TOBD) é uma obra eficiente em termos operacionais para o processo de carga, descarga e entrega do produto ao consumidor, afirmou, esta segunda-feira, na província do Bengo, o director do projecto, Mauro Graça.
Em declarações à imprensa à margem da visita do Presidente da República, João Lourenço, ao projecto, o responsável disse que a iniciativa traz também benefícios logísticos, pois terá uma ilha de enchimento para carregar 18 camiões em simultâneo, facilitando e assegurando todo o processo de distribuição de combustível a nível nacional.
Com uma execução na ordem de 63 por cento, o projecto contempla 29 tanques com capacidade de armazenamento de 724 mil metros cúbicos de derivados de petróleo.
Na primeira fase estão em execução 16 tanques com capacidade para armazenar 580 mil metros cúbicos de gasolina, gasóleo e LPG.
Na opinião do responsável, com o Terminal Oceânico da Barra do Dande (TOBD), o país passa a ter toda a capacidade de armazenamento para atender a demanda nacional em terra.
Em execução numa área global de 390 hectares, o TOBD contempla igualmente a construção de um quebra-mar com 1.700 metros, dos quais 1.310 metros já estão construídos.
Para a etapa de operações, o TOBD será um terminal moderno, com alguma tecnologia que fará com que a intervenção humana seja mais reduzida (cerca de cem pessoas), explicou o director do projecto.
O projecto gerou 2.800 empregos, podendo atingir 3.500, dependendo do progresso dos trabalhos na fase de construção.
As obras do Terminal Oceânico da Barra do Dande, avaliadas em 642 milhões de dólares, têm o seu término previsto para o final de Julho de 2024. CJ/IF