Luanda - A Sonangol importou 632,18 milhões de toneladas métricas de combustíveis (gasóleo e gasolina), no 2º trimestre deste ano, menos 138,51 milhões face às aquisições do período homólogo de 2022.
Com a redução do volume das importações, a petrolífera nacional gastou 473,48 milhões de dólares contra os USD 747,92 milhões pagos na compra de 770,70 milhões de toneladas métricas (TM) de combustíveis, no período homólogo de 2022, com destaque para gasóleo e gasolina.
Contas feitas pela ANGOP, com base no relatório sobre os resultados das operações da petrolífera, no 2º trimestre deste ano, poupou-se USD 274,44 milhões.
O documento foi apresentando esta terça-feira, pelo presidente da Comissão Executiva da Unidade de Negócios Trading and Shipping da Sonangol, Luís Manuel, no acto das demonstrações dos resultados das exportações do sector, um evento promovido pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPT).
Produção é estável
À margem do encontro, Luís Manuel garantiu à imprensa que a produção de petróleo do país tem estado estável, ou seja, sem declínios acentuados nos últimos tempos, fruto de acções em curso que têm permitido travar o declínio.
“Têm sido tomadas uma série de acções que têm estado a estabilizar o progresso do declínio. Se têm estado a acompanhar, não há um declínio hoje que traga os níveis de produção abaixo de cerca de um milhão de barris/dia”, afirmou Luís Manuel, sustentando que a produção petrolífera tem estado estacionária já há algum tempo.
Acrescentou que,os volumes exportados por Angola e o preço médio do petróleo bruto no mercado internacional constituem os factores mais relevantes em relação ao resultado que o país tem estado a alcançar.
Angola exportou, no 2º trimestre deste ano, um total de 94,06 milhões de barris de petróleo avaliados ao preço médio de USD 76,16/barril. NE