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Sonangol lamenta morte do seu primeiro director-geral

     Economia              
  • Luanda • Sábado, 02 Abril de 2022 | 23h51
Logotipo da empresa petrolífera angolana Sonangol
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Divulgaçao

Luanda - O Conselho de Administração da Sonangol manifestou, este sábado, consternação pela morte de Percy Carlos Freudenthal, primeiro director-geral da petrolífera.

Falecido sexta-feira aos 84 anos de idade, Percy Carlos Freudenthal conduziu a Comissão de Reestruturação da Indústria Petrolífera (CRIP), que resultou na criação da Sonangol.

Na altura, de acordo com a nota de condolências chegada a ANGOP, foi nomeado como primeiro director-geral da petrolífera nacional, cargo que exerceu com brio e dedicação, de 1976 a 1979.

Segundo a nota, Percy Carlos Freudenthal enfrentou "enormes" desafios para o estabelecimento e a afirmação da nova petrolífera estatal no contexto internacional e, igualmente, a grande responsabilidade para levar a cabo a cobertura do abastecimento de combustíveis a nível de todo o território nacional, no conturbado período pós-independência.

Nascido em Angola em 1938, Percy Carlos Freudenthal licenciou-se em engenharia electrónica em Portugal e, posteriormente, em economia, em Angola.

A petrolífera lembra que o malogrado envolveu-se, desde muito cedo, no movimento nacionalista angolano, a partir da Casa do Império em Portugal, o que lhe valeu uma detenção pela ex-PIDE - polícia política portuguesa - por participar na luta pela independência de Angola.

A convite do Presidente Agostinho Neto, fez parte do grupo que, em 1974, participou no primeiro congresso do MPLA, em Lusaka, Zâmbia.

 

 





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