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Sonangol eleva para 11 o número de petroleiros da frota internacional

     Economia              
  • Luanda • Terça, 28 Fevereiro de 2023 | 18h25
Navio petroleiro da Sonangol em construção na Coreia do Sul (Foto Arquivo)
Navio petroleiro da Sonangol em construção na Coreia do Sul (Foto Arquivo)
Cedida

Luanda – A frota internacional de navios da Sonangol passa este ano de nove para 11, com a conclusão e entrega de dois petroleiros da linha Suezmax, com a capacidade para um milhão de barris de petróleo bruto cada, em construção pela empresa Sul coreana Hyundai Samho Heavy Industry (HSHI).

Sonangol reiterou na sexta-feira, em conferência de imprensa, no quadro do 47º aniversário da empresa, que o primeiro navio, dos dois previsto, já entra em funcionamento em em Abril deste ano.

De acordo com o presidente da Comissão Executiva (PCE) da Unidade de Negócio de Trading & Shipping (UNTS), Luís Manuel, em Setembro deste mesmo ano a petrolífera nacional recebe o segundo petroleiro, no quadro do reforço da frota internacional actual.

Assim, a petrolífera nacional mantém as datas da recepção dos novos  navios,  cuja selecção do estaleiro de construção, dos  equipamentos, máquinas, aço e outros meios conta com a participação directa da Sonangol.

Os navios tem como dimensões técnicas 274 8 metros de comprimento, 48 metros de largura e 23 metros de altura.

Os navios Suezmax transitam pelo Canal de Suez com a sua imponente e enorme capacidade de transporte de barris de petróleo bruto.

Com as duas empreitadas na Coreia do Sul, a  Sonangol mantém  o  processo de renovação da sua frota,  olhando para o tempo de utilidade dos meios, fim do qual, já não é aceite no mercado internacional.

Seguindo as normas internacionais, a Sonangol  considera  os seus navios  como estando entre os melhores do mercado.

Por outro lado, com a Sonangol  Marine Service, uma empresa adstrita  à Unidade de  Negócios de Tradding and Shipping, vocacionada para  a operacionalização dos navios petroleiros  Swezmax e de Gás Natural Liquifeito (LNG), ou seja de transporte de gás,  a petrolífera diz manter a sua eficácia no mercado internacional.

Com escritórios em Houston, Estados Unidos da América, a Sonangol Marine Service, com 26 trabalhadores, facilita a gestão dos navios espalhados em várias partes do mundo.

A cidade de Houston é tida como o centro comercial do petróleo,  facilitando  o  contacto da Sonangol, tanto com os operadores  e como  com as próprias embarcações.

Para a  maior eficácia operacional, a Sonangol Marine Service   conta com a empresa Sueca Stenna  Bulk, uma joint venture, cujo  objectivo é  meramente comercial para as  manobras dos navios petroleiros.

Com a Stenna Bulk, a Sonangol tem um maior número de navios, além dos  actuais nove petroleiros,  ou seja, contando  com os petroleiros da referida  empresa, que  trabalham como  entidade  única.

A Bulk,  actualmente com 20 navios,  é o braço comercial utilizado pela Sonangol Marine Service e também apoia as actividades da Sonangol Tradding and Shipping.

Com este joint venture,  a Sonangol afirma que consegue capturar o mercado de forma muito eficiente, o que permite mais navios e dispersão geográfica com a melhor posição.

A Sonangol decidiu entrar  na Bulk, em 2005,  altura em que os fretes  rondavam os 35 mil dólares/dia,  um valor que  subiu para mais de 80 mil e 900 dólares/dia, de acordo com  Luís Almeida, que interveio  também na conferência de imprensa.

Luís Manuel  avançou as  vantagens da  entrada na Bulk,  entre os quais, os lucros.NE/AC





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