Luanda - A Sociedade Nacional de Combustíveis (Sonangol) anunciou, na segunda-feira, a aprovação da revisão da sua política anti-corrupção e anti-suborno, num acto que abrangeu outros instrumentos sobre conduta e ética corporativa, que estabelece os princípios e deveres fundamentais dos seus colaboradores.
De acordo com uma nota entregue à Angop, os colaboradores passam a reger-se por comportamento individual nos domínios das políticas corporativas anti-fraude, de conflitos de interesse, de brindes e ofertas e de não retaliação.
A revisão da referida política, de acordo com o documento, enquadra-se no princípio geral que norteia o Conselho de Administração, no que respeita à cultura da empresa e a posta de tornar a Sonangol, numa empresa com índices de transparência ao nível das melhores práticas internacionais.
Para garantir resultados imediatos de boa governança da sociedade, conforme o propósito do projecto de regeneração da Sonangol, em curso, a área de compliance da empresa passa, agora, a nível de Direcção.
A referida Direcção de Compliance assume responsabilidades como assegurar, tanto a nível corporativo como das unidades de negócios, a implementação do programa de conformidade, que visa fortalecer a cultura organizacional, alavancar negócios, proteger e ajudar a melhorar a reputação da empresa.
As iniciativas referidas são reforçadas com a adesão, recente, do grupo Sonangol, a Trade Internacional, uma associação que dá suporte às empresas multinacionais e seus intermediários comerciais em compliance e anti-suborno, de acordo com leis dos Estados Unidos e Reino Unido.
Trata-se das leis "US Foreign corrupt Practices Act" (Lei de Práticas de Corrupção no Exterior dos EUA), da "UK Bribery Act" ( Lei sobre Suborno do Reino Unido) e demais legislação semelhante, de acordo com a nota da Direcção de Comunicação, Marca e Responsabilidade da Sonangol.