Sonangol aconselhada a manter participação no BE

     Economia           
  • Luanda     Sábado, 08 Janeiro De 2022    09h49  
José de Lima Massano, Governador do Banco Nacional de Angola
José de Lima Massano, Governador do Banco Nacional de Angola
Rosário dos Santos

Luanda - O Conselho de Administração do Banco Económico (BE) deve aumentar o seu capital próprio, para que o Estado, por via da Sonangol, mantenha a sua participação accionista de 70,38%, aconselhou o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano.

Em entrevista à TVZimbo, José de Lima Massamo adiantou que ao BE, ex-BESA, foi orientado o aumento do seu capital, com necessidades de capital mínimo em torno dos 1,1 biliões de kwanzas, após a aprovação com recomendações, do seu Plano de Recapitalização e Reestruturação.

“Se a Sonangol ou as suas entidades acompanharem o aumento de capital, permanece. Se decidirem no não acompanhamento do aumento do capital, a sua participação é diluída e o Estado, via Sonangol, deixa de estar presente”, disse José de Lima Massano.

Ao contrário do Banco Económico, a Sonangol está a vender as suas acções detidas em outras instituições financeiras, no quadro do Programa de Privatizações (Propriv), em curso desde 2019, para focar-se no seu negócio principal (core business).

Com a venda em leilão da Bolsa do Banco de Comércio e Indústria (BCI), a petrolífera nacional saiu da  instituição, onde detinha 0,2 porcento, estando previstas ainda desinvestir os 8,59 porcento de activos detidos no Banco Angolano de Investimentos (BAI) e os 25 porcento da Caixa Geral de Angola (BCGA).





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