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Somoil e TotalEnergies entre vencedores do Angola Oil & Gas

     Economia              
  • Luanda • Domingo, 20 Novembro de 2022 | 08h37
Edifício da TotalEnergies
Edifício da TotalEnergies
Alberto Julião - ANGOP

Luanda - A petrolífera privada nacional Somoil e a multinacional TotalEnergies constam da lista dos vencedores da gala de premiação “Angola Oil &Gas", um evento que homenageou, este sábado, os melhores actores da indústria de petróleo no país.

O evento, promovido pela consultora nacional e provedora de informação sobre petróleo e gas, a PetroAngola, galardoou com o prémio “Executivo do Ano” o presidente do Conselho de Administração da Somoil, Edson dos Santos, que está a conduzir a maior operadora privada angola, apostada no aumento dos níveis de produção de crude.

Com participações nos blocos 14, 18 e 31, no offshore angolano, e operadora nos  blocos 2/05, a Somoil prevê, para 2025, uma produção na ordem dos 40 mil barris dia (KBPD).

A multinacional TotalEnergies venceu o prémio na categoria de “Companhia Operadora do Ano”, tendo contribuindo, entre 2021 e 2022, com cerca de 45% da produção total do  país.

Operadora dos blocos 17 e 32, bem como 17/06 e 16 e 48, que se encontra actualmente em fase de exploração, a empresa francesa também tem participações os blocos 14, 14K e 0 (zero).

Só os blocos 17 e 32 reflectem um volume médio diário na ordem dos 387 mil barris e 150 mil barris de petróleo (KBPD), respectivamente.

Só o bloco 17 registou, durante o período em análise, um aumento na produção de mais de 2%, resultante dos vários programas de optimização da produção, incluindo o arranque do projecto Zínia fase 2, em 2021, com cerca de 9 poços perfurados e uma capacidade de produção de 40 mil barris dia.

Ainda no decurso deste ano, a multinacional assegurou a continuação das suas operações em Angola com o anúncio de novos investimentos no bloco 17 avaliados em 850 milhões de dólares, para o lançamento da fase 3 do campo CLOV, com vista a adicionar cerca de 30 mil barris de petróleo por dia. 

Enquanto isso, desenvolve também os campos offshore Carmeia-Golfinho dos blocos 20/11 e 21/09, respectivamente, com reservas estimadas em 420 milhões de barris de petróleo.

O prémio “Companhia Exploradora do Ano” foi para a Azule Energy, pelas pesquisas feitas em áreas de desenvolvimento das concessões petrolíferas, descobertas de novos recursos de petróleo e gas, entre outros feitos. 

A companhia, uma "joint venture" entre a ENI e a BP, no iniciou, no princípio deste ano, um programa de actualização da base de recursos do campo Ndungu, localizado a cerca de 130 quilómetros da costa angolana e a cerca de 10 Km da Unidade Fluctuante de Produção, Armazenamento e Descarga (FPSO) do Ngoma, no hub oeste do bloco 15/06.

Neste campo aumentaram as estimadas de recursos para um total entre 800 a um milhão de barris de petróleo, ultrapassando as previsões anteriores que eram de 250 a 300 milhões de barris de crude, o que torna o projecto Ndungu, juntamente com o Agogo, na maior descoberta ja feita no bloco 15/06, desde a sua adjudicação.

A francesa também arrebatou o prémio “Empresa Distribuidora de Combustíveis do Ano”, por ser detentora de 47 postos de abastecimento de combustíveis e lubrificantes em 10 províncias do país, com uma participação de 5% no mercado nacional. 

Foram, de igual modo, distinguidos no jantar de gala “Angola Oil &Gas” a empresa angolana de gestão da cadeia de abastecimento e logística, a Cabship, premiada na categoria de “Conteúdo Local” e a PLuspetrol para o prêmio de “ Responsabilidade Social Corporativa do Ano”, depois de se ter destacado na construção de projectos ligados à agua, energia (painéis solares) e manutenção de salas de aula em algumas localidades de Cabinda.

 Para a categoria “Banco de Oil & Gas” foi vencedor o Banco de Fomento Angola (BFA), engajado há 11 anos na promoção da indústria de petróleo e gas, com realce para o Conteúdo Local, incluindo apoio directo às empresas do sector.

A última categoria “Prémio de Carreira”, foi entregue ao especialista em petróleo e gás Arnaldo Lago de Carvalho, com 40 anos de experiência no sector, período que contribuiu para o progresso da indústria petrolífera angolana, com destaque para a criação e gestão de várias empresas que se destinam a prestar serviços impactantes na economia nacional.

Na Edição/2022, foram homenageados e premiados empresas e indivíduos que tiveram um desempenho impactante que contribuiu para o desenvolvimento dos segmentos de exploração, refinação e transporte e distribuição da indústria petrolífera angolana.

A terceira edição será realizada em 2023.





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