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Soluções da segurança alimentar em África passam pelo CAADP – Téte António

     Economia              
  • Luanda • Sexta, 10 Janeiro de 2025 | 12h08
Ministro do MIREX, Téte António fala à imprensa em Kampala, Uganda
Ministro do MIREX, Téte António fala à imprensa em Kampala, Uganda
Joaquina Bento-ANGOP

Kampala (Dos Enviados especiais) - O ministro das Relações Exteriores, Téte António, disse, esta sexta-feira, em Kampala, Uganda, que o Programa de Desenvolvimento Agrícola Abrangente da África Pós-Malabo (CAADP) do continente pode ser capaz de contribuir nas soluções da segurança alimentar em África.

Falando aos jornalistas à margem da reunião conjunta entre os titulares da Agricultura, Desenvolvimento Rural, Água e Meio Ambiente e os ministros das Relações Exteriores, sublinhou que África tem de ser vista como um continente capaz de contribuir para a segurança alimentar e “não um continente por alimentar”.

O ministro destacou, por outro lado, a realização da Cimeira Extraordinária da União Africana (UA) sobre o Programa Abrangente para o Desenvolvimento da Agricultura em África (CAADP), considerando que o programa tem trabalhado no sentido de ter planos de 10 anos, desde o seu surgimento em 2003. 

“Penso que a Cimeira é realizada num momento que se fala muito de segurança alimentar, soberania alimentar, depois das crises mundiais que conhecemos e o seu impacto para o continente africano”, salientou.

Em relação a Reunião dos Chefes de Estado, o governante realçou a adopção de dois documentos, nomeadamente a Declaração de Kampala, que vai dar todos os detalhes sobre a política do continente e o segundo o Projecto de Estratégia de Plano de Acção 2026 – 2035.

 “São os dois documentos que serão adoptados pelos Chefes de Estado, mas depois terão de passar pela Cimeira de Fevereiro", frisou.

O evento, que decorre desde quinta-feira e encerra sábado, com a conferência de chefes de Estado e de Governos, vai adoptar a Declaração de Kampala sobre a criação de sistemas agro-alimentares resilientes e sustentáveis em África.  

São esperados na capital ugandesa chefes de Estado e de Governo dos Estados-membros da UA, entre os quais o Presidente da República, João Lourenço, ministros dos Negócios Estrangeiros e especialistas do ramo, bem como representantes de organizações regionais, da juventude, das mulheres, da sociedade civil, académicos e parceiros de desenvolvimento.HM/ASS





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