Luanda - O sindicato dos empregadores bancários defende a revisão urgente do Acordo Colectivo de Trabalho do sector bancário (ACT), há muito esperado e exigido.
O Presidente do sindicato dos empregados bancários de Angola, Filipe Makango, que falava hoje, terça-feira, em Luanda, nas celebrações dos 47 anos do dia do trabalhador bancário, apelou a necessidade de se dar passos definitivos que visem proporcionar uma outra dinâmica ao órgão.
O Sindicalista disse que doravante serão colocados em prática, os mecanismos que a lei atribui aos sindicalistas, face as constantes violações dos direitos dos trabalhadores e da falta de diálogo que vem caracterizando algumas instituições.
Segundo o responsável, a acção do 14 de Agosto de 1975, foi conduzido por bancários e pelas autoridades angolanas que integravam o governo de transição.
Para o líder, o fenómeno anti-sindicalismo na banca é uma evidência, os trabalhadores sindicalizados são intimidando por algumas instituições, obstaculizando o pagamento da quota sindical, como previsto na lei geral do trabalho.
Além disso, referiu que, os bancários merecem ter o reconhecimento institucional das autoridades e graças a acção do 14 de Agosto que o país atingiu resultados vitoriosos nos diversos campos e conquistou um sistema bancário robusto e organizado capaz de competir na arena internacional.
O bancário explicou que o 47º aniversário foi comemorado com enumeras preocupações, marcado por dias de incertezas, face as alterações que o sector bancário mundial atravessa, associado as privatizações, aquisições e fusões.
Para o SNEBA, o sistema de digitalização tem de ser uma oportunidade para os empregadores proporcionarem acções de formação, capacitação na área de novas tecnologia , e não de diminuição de força de trabalho.
No quesito privatização, o sindicato considerou pouco amistosa a forma como as instituições estão a desencadear os processos de passagem de titularidade ,com :vários atropelos: as leis prévias e critérios cientificamente aceitáveis e longe do respeito a legislação específica.
O sector bancário emprega cerca de 23 mil trabalhadores e neste universo pode-se falar em 87 por cento de associados, incluindo todos os funcionários do banco Sol, BPC e BNA, BCI.
Dado ao número de despedimento o sindicato tem feito um elo de aproximação, onde primeiramente procura saber qual o pacote de indemnização e depois da sua analise, é apresentado uma proposta exigindo um pacote mais vantajoso e quando não há consenso, recorrem aos tribunais .